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Paraná e São Paulo firmam cooperação para potencializar a região de Angra Doce

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Os estados do Paraná e de São Paulo, por meio de seus secretários de Turismo, Marcio Nunes e Roberto Lucena, assinaram nesta quarta-feira (26) um protocolo de intenções para o fomento e promoção da Área Especial de Interesse Turístico Angra Doce.

A Área Especial fica no conjunto formado pelo reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes e seu entorno, abrangendo os municípios de Ribeirão Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé (PR) e de Chavantes, Ourinhos, Canitar, Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos, Itaporanga e Barão de Antonina (SP). Andira e Santana do Itararé pretendem fazer parte do colegiado.

O documento prevê a cooperação para o desenvolvimento turístico da região, visando a melhoria da qualidade na prestação dos serviços públicos para aumentar o fluxo turístico interestadual, proporcionando crescimento econômico e geração de empregos. Isso se dará por meio do intercâmbio de informações técnicas, projetos para a implementação dos objetos pretendidos, podendo, ainda, trazer a União para integrar, financiar e auxiliar na execução.

“O Paraná possui mil quilômetros de praias de água doce com cenários deslumbrantes. E essa parceria com São Paulo em relação a Angra Doce reforça ainda mais esse potencial turístico, que deve ser explorado com vistas a atrair mais visitantes de ambos os estados e trazer desenvolvimento para a região”, disse o secretário Marcio Nunes.

“Turismo é simples: precisa ter um bom lugar, contar bem a história e propiciar um bom atendimento. O lugar está aqui, um lugar maravilhoso. Nos cabe agora espalhar bem essa história pelo Brasil todo e oferecer um bom atendimento para vender esse produto, gerar emprego e renda e melhorar a vida das pessoas”, acrescentou.

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“As medidas de curto, médio e longo prazo que adotaremos farão com que tenhamos aqui, com toda certeza, um dos destinos turísticos mais desejados do Brasil. Para quem não conhece Angra Doce, trata-se de um paraíso, uma região maravilhosa que integra meio ambiente, sustentabilidade e atrativos turísticos extraordinários e que em pouco tempo será reconhecida por todo o país”, afirmou o secretário de São Paulo, Roberto Lucena.

OUTRAS AÇÕES  O encontro delineou outras ações integradas entre estados e municípios, como a estruturação de um Conselho Regional interestadual com a participação dos municípios e estados envolvidos, apoiado por um consórcio de direito público visando facilitar a estruturação da AIT Angra Doce; uma solicitação ao Ministério do Turismo para um plano de ordenamento territorial para o desenvolvimento sustentável do turismo na AIT; um mapeamento de atrativos, equipamentos e serviços turísticos já disponibilizados na região, visando a oferta e comercialização de produtos turísticos integrados PR-SP; e o estabelecimento conjunto de uma nova identidade turística para a AIT Angra Doce.

Os representantes dos estados também se reuniram em Ribeirão Claro com prefeitos, secretários e vereadores dos municípios abrangidos pela Área Especial para discutir a integração de ações futuras.

ÁREA – Após a construção da represa de Chavantes, os moradores da região notaram certa semelhança entre a paisagem formada pelas águas transparentes da represa, que refletem o verde da região, e a de inúmeras ilhotas. São 400 quilômetros quadrados de extensão e mais de 9 bilhões de metros cúbicos de água, formado pelos rios Paranapanema e Itararé.

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Moradores, donos de fazendas que, no passado, lamentaram a perda de parte das terras, perceberam que a região tinha adquirido um potencial turístico inédito e com grande potencial. Casas antigas foram transformadas em pousadas, restaurantes e recantos e os visitantes começaram a aparecer de todas as partes do País.

Assim, Angra Doce foi instituída como Área Especial de Interesse Turístico pela Lei Federal nº 13.921 de 4 de dezembro de 2019. De acordo com a legislação, tais áreas compreendem espaços territoriais com regimes preferenciais e diferenciados para tributos, comércio, crédito, investimentos e simplificação das exigências administrativas, visando o desenvolvimento do turismo, mediante a criação de ambiente favorável para investimentos e implantação de novos negócios.

Somente após a pandemia de coronavírus, porém, foram iniciadas as primeiras tratativas entre os estados e municípios envolvidos. No final de 2021 e em 2022 aconteceram cinco reuniões visando a construção de um pacto e a construção de uma governança representativa, que integrasse os municípios e as respectivas instâncias de governança das regiões turísticas Angra Doce Paulista e Norte Pioneiro.

A região é propícia para a prática de esportes, como rafting, canoagem, trekking, asa delta, voo livre, paraglider, parapente, equitação, passeios náuticos e pesca esportiva. Além disso, também conta com cachoeiras, trilhas, praias artificiais e lugares históricos, como a ponte pênsil Alves de Lima, que foi destruída durante a Revolução Constitucionalista de 1932 e reconstruída quatro anos mais tarde.

Fonte: Governo PR

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Com 70% das ações executadas, programa Paraná Urbano III entra na reta final

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Representantes da Secretaria de Estado das Cidades se reuniram nesta quarta-feira (9), em Curitiba, com o chefe da Missão de Supervisão do Programa Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Urbano e Melhorias de Infraestrutura Municipal – Paraná Urbano III (BR-L1520), Jorge Silva Herreros, que é especialista em Habitação e Desenvolvimento Urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participaram da reunião o secretário das Cidades, Guto Silva, e a superintendente executiva do Paranacidade, Camila Mileke Scucato.

A reunião definiu um cronograma de conclusão do Paraná Urbano III, que foi assinado em 2020 e já teve 77% dos componentes executados. O prazo final é abril de 2026. São três componentes: o primeiro, mais institucional, com recursos para os municípios contratarem Cadastro Territorial e Plano Diretor, e um segundo voltado à infraestrutura, como pavimentação, praças, o Centro de Idosos, Centros de Referência e outras obras. O terceiro componente é o fortalecimento do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). O empréstimo é de US$ 118 milhões.

Entre os projetos concluídos e em andamento que levam a este nível de execução estão, por exemplo, a revisão do plano diretor municipal de Itambaracá e Japurá; a instalação de sistema solar fotovoltaico em Pato Branco; a pavimentação de vias com requalificação urbana em Pitanga; a implantação de rede de iluminação pública em LED em Araruna; e a reforma de ginásio de esportes em Verê, entre outras obras.

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“Foi uma reunião importante com o BID, que já tem uma tradição de parceria com o Paranacidade, com a Secretaria das Cidades, pelos diversos projetos que ajudam no fortalecimento e no desenvolvimento dos municípios do Paraná”, disse o secretário. “E mais importante do que o recurso do BID é essa jornada de aprendizagem, de protocolos, de formato de políticas públicas, que ajudam a gente a aperfeiçoar nossos mecanismos, a calibrar as políticas públicas”.

“Estamos analisando todos os pontos para que, juntos, possamos fazer os ajustes necessários. Vamos supervisionar as atividades em execução, com foco no cumprimento dos produtos críticos de cada componente, revisar ações a serem realizadas e posicionarmos o BID sobre os trabalhos que já estão sendo contratados”, complementou Camila.

Até o momento esse trabalho mostrou que a cada R$ 1 milhão investido no Paraná em obras públicas urbanas são gerados 42 novos empregos.

Fonte: Governo PR

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