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Paraná conclui ano com 240 novos canteiros de trabalho no sistema prisional

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A Polícia Penal do Paraná (PPPR) fechou o ano com 244 novos canteiros de trabalho em todo o sistema prisional. Ao todo, são 11.057 pessoas privadas de liberdade em atividades laborais em 490 canteiros. Em dezembro de 2018, por exemplo, eram 6.477 presos com algum tipo de ocupação.

A ocupação laboral promove uma mudança positiva no comportamento e na expectativa de futuro dos apenados, oferecendo uma perspectiva de evolução, redução da ociosidade carcerária e minimização de conflitos internos. São três modalidades: com empresas parcerias, manutenção das unidades prisionais e artesanato.

Além disso, o trabalhador possui o benefício de remição de pena (a cada três dias de trabalho, um dia de pena é abatido), e a maioria das iniciativas oferecem um salário mínimo, que gera renda financeira aos familiares e desenvolvimento pessoal, impactando positivamente na ressocialização.

“Quando a pessoa detida entra no sistema, a gente busca entender no que a pessoa já trabalhou e quais são as suas habilidades para pensarmos qual será o trabalho que deve ser realizado para resgatar esse indivíduo. Realizamos tudo isso para que quando chegue o momento de fato da ressocialização, essa pessoa retorne produtiva e autossustentável”, diz o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Mauricio Ferracini.

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“O trabalho desempenha um papel fundamental na preparação dos privados de liberdade para a efetiva reinserção social após saída do sistema penitenciário. Ao realizar esse trabalho de implementar programas que estejam alinhados com as aptidões e habilidades dos apenados, maximizamos o potencial de aprendizado e desenvolvimento do indivíduo, além de possibilitar um melhor preparo para um retorno digno à sociedade e acesso ao mercado de trabalho”, ressalta a diretora da Divisão de Tratamento Penal, Lizandra Bueno.

CANTEIROS DE TRABALHO – Os canteiros de trabalho são espaços específicos, construídos no interior ou exterior da unidade prisional, onde empresas públicas ou privadas podem utilizar a mão de obra prisional para desenvolver seus produtos. O acordo permite redução de custos ao Estado ou companhia através da ausência de encargos trabalhistas, além dos benefícios financeiros, psicológicos, qualificatório e penal ao detento.

A PPPR ainda conta com 13 Complexos Sociais, que são espaços que realizam encaminhamentos de pessoas egressas (que saíram da custódia da unidade) para vagas de trabalho, mais cursos profissionalizantes, entre outros serviços de apoio para acesso a políticas públicas básicas, visando evitar a reincidência criminal e a efetiva reintegração social.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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