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Paraná compartilha experiência no combate à febre aftosa em fórum no Amapá

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As experiências do Paraná antes e após o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa sem vacinação foram tema de palestra no 6º Fórum de Vigilância para a Febre Aftosa em Macapá (AP), no sábado (31). O evento fez parte da 53ª Expofeira do Amapá, considerada uma das principais feiras de negócios da região amazônica.

O Paraná recebeu o certificado da Organização Mundial da Saúde Animal em 27 de maio de 2021, enquanto o Amapá teve o mesmo reconhecimento em dezembro de 2023. A conquista possibilitou abertura de mercados para as proteínas animais paranaenses e faz da defesa agropecuária do Estado uma referência. Ela foi fruto de mais de 50 anos de trabalho e parceria entre iniciativa privada, entidades representativas do agronegócio e governo estadual.

O diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins, destacou a importância da atuação dos Estados na conquista de novos mercados por meio da certificação de área livre de febre aftosa. “No Paraná, após três anos de reconhecimento, devemos refletir sobre onde estamos e para onde vamos. Esta é uma oportunidade para todos os Estados do Brasil. A competência será o fator decisivo para acessarmos todos os mercados”, afirmou.

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Ele também destacou que atualmente o Paraná exporta alimentos e bebidas para 172 países diferentes, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

O evento foi coordenado pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), com o objetivo de trocar experiências sobre inovação para controlar a enfermidade e manter o reconhecimento como área livre da doença sem vacinação.

O Fórum reuniu no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, produtores, pecuaristas, médicos e acadêmicos de veterinária, empresários e profissionais do agronegócio para trocarem informações sobre a doença.

FEBRE AFTOSA – A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda, causa febre e o aparecimento de “aftas”, principalmente na boca e nos pés de animais bovinos, búfalos, caprinos, suínos e ovinos. Segundo a Divisão de Vigilância para Febre Aftosa, do Departamento de Saúde Animal (Desa) da Adapar, a principal forma de contágio se dá pelo contato direto com animais doentes.

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Também pode ser transmitida pelo leite, água, pastagem, silagem, alimentos contaminados ou por restos de comida para suínos, além de se espalhar por qualquer equipamento, veículos, roupas, calçados e botas. A Desa reforça que em caso de suspeita a Adapar deve ser notificada imediatamente.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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