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Paraná amplia participação na produção nacional de frangos, leite, ovos e suínos

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Os recordes de produção de proteína animal no Paraná em 2023, com os maiores resultados da história, provocaram um novo fenômeno no protagonismo estadual no setor. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná ampliou a participação nacional no mercado de frangos, no qual já é líder, e no de suínos, ovos e leite, enquanto estados que lideram essas cadeias perderam espaço.

O Paraná produziu, ao todo, 2,1 bilhões de frangos em 2023 (2.155.176.303) e continua liderando amplamente o ranking dos estados, com 34,3% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%), Rio Grande do Sul (12,5%), São Paulo (10,5%), Goiás (7,6%) e Minas Gerais (7,1%). Em 2022 o Paraná tinha 33,4% da participação, Santa Catarina tinha 13,1% e o Rio Grande do Sul, 13,4%, tendo encolhido nesse mercado.

No mercado de suínos, o Paraná avança cada vez mais, tendo galgado 0,2 ponto percentual ao longo do ano passado, marcado pelo início da produção do maior frigorífico da América Latina, em Assis Chateaubriand. O Estado obteve recentemente a certificação internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, o que potencializa o comércio do setor.

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O Paraná produziu 12 milhões de unidades em 2023 (12.138.752) e ocupa a segunda posição no ranking nacional, atrás de Santa Catarina e à frente do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso. Com crescimento de 5,7% em suínos abatidos (foram 11.478.124 em 2022), o Estado saltou de 20,3% para 21,2% na participação nacional, enquanto Santa Catarina saiu de 28,8% para 29,5%. A diferença era de 8,5 pontos percentuais e agora está em 8,3 pontos percentuais. São Paulo (de 5,7% para 5,3%) e Mato Grosso, (de 5,2 para 4,9%) perderam participação.

O Paraná também se aproximou mais de Minas Gerais na disputa pela liderança do mercado de leite. O Paraná ficou com a segunda maior evolução na produção entregue a laticínios em 2013, com 3.626.378 bilhões de litros nessa modalidade. Minas Gerais segue liderando o ranking, com 23,8% da captação nacional, mas perdeu 0,8 ponto percentual, já que tinha 24,6% do mercado em 2022. O Paraná, que detém a cidade que mais produz, em Castro, saltou de 14,4% para 14,8%.

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O mercado paranaense de ovos também começa a se expandir, enquanto São Paulo, líder da produção, perdeu participação. O Paraná produziu 434 milhões de dúzias em 2023, o maior resultado já registrado na série histórica, saltando de 9,9% para 10,3% na participação nacional, primeira vez rompendo a barreira de dois dígitos. São Paulo caiu de 26,9% para 26,4%. Minas Gerais (de 8,9% para 8,8%) e Espírito Santo (de 8,3% para 8%), terceiro e quarto colocados, respectivamente, também perderam mercado no setor.

O único segmento em que o Paraná apresentou redução na participação foi no mercado bovino, de 4,3% para 3,8%, ainda assim, manteve o nono lugar. O Paraná abateu 1.304.619 bois, crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior (1.299.751).

Confira os dados completos AQUI .

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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