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Paraná alcança 10 meses seguidos com tempo médio de abertura de empresas abaixo de 10 horas

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A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) manteve a vice-liderança do ranking nacional de tempo de abertura de empresas em outubro, de acordo com o relatório divulgado nesta sexta-feira (1) . O tempo médio para registro de uma empresa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) foi de 9 horas e 46 minutos no mês de outubro, chegando a 10 meses seguidos nessa mesma faixa de 8/9 horas. O Paraná está atrás apenas do Sergipe, que registrou 6 horas e 32 minutos no tempo médio para finalização do processo.

No entanto, o número de processos movimentados pelo órgão nordestino foi 12 vezes menor do que o registrado no Paraná em outubro. Enquanto a Jucepar movimentou 6.684 processos, a instituição do Sergipe processou 536. O Paraná registrou redução de 11 minutos no tempo de abertura em relação ao mês de setembro, com 9 horas e 57 minutos.

Em 3º lugar no ranking apareceu o Piauí, com 11 horas e 6 minutos, seguido da Bahia, com 11 horas e 36 minutos, e do Espírito Santo, com 11 horas e 58 minutos. No Brasil, o tempo médio para abertura de empresas foi de 24 horas. Ao todo, foram movimentados 81.397 processos no País. 

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O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Nesse cálculo não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.

Um dos destaques é o tempo de viabilidade do nome, que no Paraná leva apenas dois segundos, enquanto no Amapá e em Roraima chega a levar até 4 horas

O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, destaca que a meta da instituição é continuar trabalhando para reduzir ainda mais o tempo para quem precisa empreender. “Esse tempo reflete o esforço contínuo e a dedicação da equipe da Junta Comercial do Paraná, bem como a eficiência de nossos processos, especialmente em um mês de intensa demanda, com 6.684 processos registrados”, pontua.

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Para baixar o tempo, um das buscas de eficiência está em melhorar ainda mais o tempo médio para viabilidade de endereços. “Vale destacar o tempo médio para viabilidade de endereços, que no Paraná está em 7 horas e 54 minutos. Estamos empenhados em reduzir essa métrica para proporcionar uma experiência ainda mais ágil e simplificada aos empreendedores, trazendo os benefícios tanto para os municípios, quanto para todo o Paraná”, diz. Em Santa Catarina, pior do ranking nesse indicador, a viabilidade chega a durar 1 dia e quatro horas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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