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Número de homicídios cai 8,7% no semestre no Paraná, segundo menor indicador em dez anos

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O número de homicídios dolosos (incluindo feminicídios) registrou queda de 8,7% em todo o Paraná no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram registrados 932 homicídios dolosos de janeiro a junho de 2023, contra 1.021 no mesmo período em 2022, uma redução de 89 crimes. O mês com menos casos em 2023 foi justamente junho, com 108.

Este é o segundo melhor índice para um primeiro semestre dos últimos dez anos e a terceira vez que alcança menos de mil casos. O menor foi registrado em 2019, com 869 homicídios dolosos em todo o Estado.

O Paraná teve 200 municípios (50,1% do total) sem ocorrência do crime no período, como Adrianópolis, Morretes, Rebouças, Mato Rico, São João do Triunfo, Vitorino, Salto do Lontra, Céu Azul, Diamante do Sul, Mercedes, Juranda, Jussara, Iporã, Rondon, Marilena, Porto Rico, São Jorge do Ivaí, Borrazópolis, Novo Itacolomi, Lunardelli, Cafeara, Sertaneja, Ribeirão Claro e Imbaú.

Dentre os que tiveram ocorrências, 86 (21%) registraram apenas um homicídio (como Carlópolis, Sertanópolis, Ivaiporã e Flórida) e 78 (19%) de dois a cinco homicídios (como Marialva, Tapejara, Araruna, Mangueirinha e Campo do Tenente). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (02) pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria da Segurança Pública (Sesp). 

A tendência de queda pode ser vista em 13 das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) – forma como o Estado é dividido para análise criminal. A maior redução foi de 60% na 8ª AISP, com sede em Laranjeiras do Sul e composta por dez municípios da região (foram 6 homicídios dolosos no período e 15 no ano anterior). A redução também foi alta na 22ª AISP de Telêmaco Borba, que agrega 10 municípios da região e registrou 17 homicídios a menos no período, uma queda de 48,5% (de 35 para 18).

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A 10ª AISP de Francisco Beltrão, com 26 municípios, teve 12 ocorrências a menos do crime. A redução foi de 44% (de 27 para 15). 

Curitiba completou o primeiro semestre com o menor número de homicídios para o período nos últimos 12 anos. De janeiro a junho de 2023 foram 108 homicídios. Até então, o menor número registrado no período foi em 2021, com 112 ocorrências do crime. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, que teve 146 ocorrências do crime, a redução foi de 26% na Capital. Em relação aos primeiros seis meses de 2012, período que registrou 327 homicídios, a redução foi de 66%. 

“A queda no número de homicídios neste primeiro semestre mostra que as polícias estão cada vez mais preparadas para combater ocorrências criminais. O homicídio é resultado muitas vezes de outros crimes, um desafio imenso para a segurança pública. Mas temos uma Polícia Militar bem preparada para atuar nas ruas de maneira preventiva e uma Polícia Civil qualificada para elucidar os casos, alcançando os responsáveis”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira. 

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LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE – Outro crime que registrou queda em todo o Estado foi lesão corporal seguida de morte. No primeiro semestre deste ano foram 13 registros, contra 18 no mesmo intervalo de tempo do ano anterior, uma queda de 27,7%. Janeiro, março, abril e maio tiveram apenas um caso cada.

ARMAS DE FOGO APREENDIDAS – Outro bom indicador é no comparativo de armas de fogo apreendidas. Foram 3.259 em 2023, contra 3.197 em 2022, um aumento de 1,94%. A região de Umuarama registrou o maior aumento, de 184,27% (164 a mais, diferença de 89 para 253), seguida de Pato Branco, que registrou o segundo maior aumento do período, de 40 armas a mais, ou 42,11% (diferença de 95 para 135).

Os dados estatísticos podem ser acessados no BI da Sesp.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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