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Número de desempregados no Paraná cai pela metade desde 2019, aponta IBGE

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O número de desempregados no Paraná caiu praticamente pela metade entre o 1º trimestre de 2019 e o 2º trimestre de 2024 em uma evolução que ficou acima da média nacional. No intervalo entre estes cinco anos e meio, as pessoas com mais de 14 anos aptas a trabalhar e que estavam sem ocupação no Estado passaram de 550 mil para 279 mil, uma redução de 49,3%.

Os dados fazem parte da mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por meio do levantamento, também foi possível comprovar que o desempenho estadual ficou acima da média nacional no período analisado – no Brasil, o número de desempregados passou de 13,6 milhões no 1º trimestre de 2019 para 6,1 milhões no 2º trimestre de 2024, uma diminuição de 44,7%.

A redução no número de pessoas desocupadas é relevante como um indicador isolado, mas também contribui com a melhoria do índice de desemprego do Estado, que atingiu o menor patamar dos últimos 10 anos. No início de 2019, a proporção de desempregados em relação à força total de trabalho do Paraná era de 6%, caindo para apenas 4,4% ao final do primeiro semestre deste ano. Em todo o País, a taxa de desemprego está em 6,8%.

O índice paranaense não melhorou apenas pela reinserção de pessoas que estavam sem ocupação mas também pelo ingresso de novas pessoas no mercado de trabalho. Isso pode ser percebido pelo aumento da chamada força de trabalho.

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Também chamado de população economicamente ativa, o grupo é formado por pessoas acima de 14 anos, excluindo pessoas que não estavam ocupadas nem desocupadas, como estudantes, aposentados, pessoas que realizam trabalho doméstico não remunerado e aqueles que, embora em idade de trabalhar, não procuraram emprego recentemente.

No 1º trimestre de 2019, cerca de 6,1 milhões de pessoas compunham a força de trabalho no Paraná, dos quais 5,5 milhões estavam empregados. No 2º trimestre de 2024, a força de trabalho paranaense já está próxima de 6,3 milhões de pessoas, das quais mais de 6 milhões estão trabalhando atualmente.

PLENO EMPREGO – Com a redução contínua das taxas de desocupação, os 4,4% de taxa de desemprego atual coloca o Paraná em uma faixa considerada por economistas como de pleno emprego, que representa um equilíbrio desejável para a economia e estimula o crescimento econômico sustentável, a estabilidade nos preços e um alto nível de bem-estar social.

Identificada pela sigla NAIRU (Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment) em inglês, ou taxa natural de desemprego, ela representa uma porcentagem de pessoas sem ocupação que não pressiona a inflação para cima nem para baixo. Em economias desenvolvidas, a NAIRU costuma ficar entre 3% a 5%, considerando fatores econômicos naturais como as movimentações dos trabalhadores para diferentes empregos e contratações e desligamentos que ocorrem de forma sazonal, como no período de Natal e Ano Novo.

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AMBIENTE FAVORÁVEL – Uma das principais estratégias adotadas pelo Governo do Estado para fomentar a criação de novos postos de trabalho no Paraná desde 2019 tem sido a atração de investimentos privados a partir da criação de um ambiente de negócios favoráveis. O esforço inclui, entre outras medidas, a desburocratização de processos ligados a abertura de empresas, agilidade na concessão de licenças ambientais, um grande pacote de obras estruturais e a concessão de incentivos fiscais para quem quer empreender no Paraná.

Graças a essas iniciativas, o Estado atingiu o recorde histórico de trabalhadores empregados na indústria, com 790 mil pessoas. Dois exemplos bem recentes disso foram os anúncios de R$ 3 bilhões da CSN para a instalação de fábricas de cimento e calcário em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, que devem gerar cerca de 15 mil empregos, enquanto outros 800 postos de trabalho devem ser ocupados em uma futura fábrica de fertilizantes nitrogenados em Sapopema, no Norte Pioneiro, também orçada em R$ 3 bilhões.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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