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Novo pronto-socorro do Hospital Regional da Lapa fortalece regionalização da saúde

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou oficialmente nesta quinta-feira (13) o novo Pronto-Socorro do Hospital Regional da Lapa São Sebastião, na Região Metropolitana de Curitiba. A unidade é referência para o município e região, que abrigam cerca de 270 mil pessoas. O atendimento será, principalmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O pronto-socorro vai ajudar a minimizar a busca por assistência na em Curitiba, em consonância com a política de regionalização do atendimento à saúde, implementada na atual gestão.

O pronto-socorro é mais um avanço para a unidade, que em 2020 foi transformada em Hospital Regional e passou à gestão do Complexo Hospitalar do Trabalhador, de Curitiba. “Estamos celebrando mais uma conquista da população”, afirmou o governador. “Quando assumimos o Governo do Estado, queríamos fazer uma grande descentralização da saúde pública do Paraná. Os investimentos ficavam nas grandes cidades e a população precisava se deslocar para ter acesso a serviços de alta complexidade. Transformamos essa unidade em um Hospital Regional, para que pudesse atender toda a população do entorno. Agora, avança ainda mais com pronto-socorro e alta tecnologia. Para nós é motivo de muita alegria”, acrescentou.

Os municípios vizinhos careciam de um atendimento de urgência e emergência de média complexidade. Agora, com a inauguração do pronto-socorr, além da Lapa, 12 cidades serão beneficiadas: Contenda, Antônio Olinto, Campo do Tenente, Porto Amazonas, São João do Triunfo, Palmeira, Balsa Nova, Quitandinha, Rio Negro, Piên, São Mateus do Sul e Agudos do Sul.

“Entregamos para a sociedade um hospital com tecnologia de ponta, salas e equipamentos de primeiro mundo. Implantamos dez leitos de UTI. E agora o pronto-socorro atende toda a população da região. O hospital agora terá capacidade para fazer até 400 cirurgias por mês”, destacou o governador. A inauguração oficial acontece após alguns meses do início do funcionamento do pronto-socorro. O local recebe pacientes desde 16 de janeiro e realizou até o momento 1.297 atendimentos.

REGIONALIZAÇÃO – O secretário estadual da Saúde, César Neves, disse que a iniciativa é uma demonstração efetiva da estratégia do Governo do Estado de regionalizar a saúde. “Este era um hospital subaproveitado, o mais caro do Paraná na relação ao que era investido e o retorno para a população”, explicou. “Agora o pronto-socorro já está funcionando, atendendo traumas, cirurgias de emergência. Não tem coisa mais aflita do que um familiar ter um filho doente e ter que andar com por 70 quilômetros para ser atendido. Essa é a regionalização de forma efetiva e mais um passo na confirmação dessa política assertiva”, ressaltou.

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Emocionado, o prefeito da Lapa, Diego Ribas, destacou todo o apoio que tem recebido do Governo do Estado. “O que estamos fazendo juntos vai atender a Lapa e outros municípios. Estamos muito felizes. O Estado nos ajuda diariamente em nossas demandas, seja para internar, fazer remoção de pacientes”, disse ele.

ESTRUTURA – O novo pronto-socorro do Hospital Regional da Lapa conta com três salas de cirurgia, uma delas para pequenos procedimentos, e outras duas para cirurgias de pequena e média complexidade, além de enfermarias clínica, cirúrgica e de tisiologia – para atendimento de problemas respiratórios. A unidade conta, ainda, com equipamentos de tomografia em funcionamento por 24h, raio-x digital, ultrassonografia e dez leitos de UTI.

“Dois anos se passaram e nós precisávamos dar um destino para que o hospital não voltasse aquela situação de desassistência. Hoje temos um hospital regional que vai cumprir sua missão. O Hospital do Trabalhador tem bastante experiência na área de urgência e emergência e está abrindo as portas para atender a população dos 13 municípios com a mesma qualidade que temos em Curitiba”, disse o diretor-superintendente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Geci Labres de Souza Junior.

Ele ressalta que, em casos mais graves, os pacientes serão transferidos para a unidade de Curitiba com mais facilidade, já que agora os hospitais estão interligados. “Os casos mais graves serão estabilizados no Hospital Regional da Lapa e transferidos ao Hospital do Trabalhador de helicóptero ou ambulância. Os municípios dessa região vão ter a vantagem de serem atendidos por profissionais extremamente especializados do HT próximo a sua casa”, disse.

NOVA GESTÃO – O Hospital Regional da Lapa São Sebastião, inaugurado em 1927, passou por um verdadeiro processo de transformação de seu perfil assistencial nos últimos quatro anos. A estrutura histórica foi a primeira no Brasil construída com dinheiro dos cofres públicos para tratamento da tuberculose.

Em 2019, a unidade possuía um total de 49 leitos ativos, registrando 413 internamentos naquele ano. Considerada como subutilizada, o Estado decidiu adotar medidas para ampliar o atendimento. Com isso, transferiu a gestão do hospital ao Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT) em 2020, para potencializar o atendimento ao grande número de pacientes da região em busca de assistência médica na pandemia.

“Nosso hospital regional tinha uma atividade assistencial bem pequena. Durante a pandemia, o Governo do Paraná entendeu que podia acolher as pessoas que estavam nos hospitais de campanha das cidades ao redor. O Hospital do Trabalhador tem uma vasta experiência no atendimento a Covid-19. Viemos pra cá porque era uma situação de calamidade pública”, explicou o diretor-superintendente do CHT.

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Com a medida, foram ativados 40 leitos de isolamento respiratório e inclusive inaugurada a primeira Unidade de Terapia Intensiva da Lapa, em 2021, para atendimento a pessoas com Covid-19. A medida foi na contramão dos demais estados que optaram pela construção dos hospitais de campanha ao invés de ampliar os investimentos em hospitais regionais de forma definitiva. Com isso, o número de internações só para estes pacientes subiu para 1,4 mil.

De lá pra cá, com a nova gestão, foram investidos cerca de R$ 21 milhões em adequações da rede elétrica, reforma da unidade e nova pintura externa, além da aquisição de novos aparelhos como Raio-X e equipamentos para o Centro Cirúrgico. Hoje, a estrutura conta com 84 leitos, representando um crescimento de 71% nos últimos quatro anos, tendo realizado 1.109 internamentos apenas em 2022.

REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE – O Governo do Estado tem adotado uma série de medidas para regionalizar o atendimento de saúde, evitando que a população tenha que se deslocar aos grandes centros. Uma delas é o Ambulatório Médico de Especialidades (AME), que possibilita atendimento multiprofissional, com consultas e exames de média complexidade, aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná.

Em novembro de 2022, o governo estadual formalizou um investimento que ultrapassa R$ 203 milhões para a construção de dez desses ambulatórios, em várias regiões, com capacidade para mais de 32 mil consultas por mês. Outros R$ 87 milhões foram repassados aos Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS), que realizam o atendimento em Ambulatórios Médicos de Especialidades que já estão em funcionamento.

O Estado também tem parceria com os Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS) para o atendimento ambulatorial especializado. São mais de 22 convênios formalizados entre a Secretaria da Saúde e os CIS. Somente nestes 22 CIS o Governo do Estado investiu R$ 75 milhões em obras de reestruturação e ampliação, repassados por meio do Programa Estadual de Qualificação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (QualiCIS).

PRESENÇAS – Participaram da inauguração o deputado federal Beto Preto; o deputado estadual e líder do governo, Hussein Bakri; o deputado estadual Gilberto Ribeiro; a presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargadora Ana Carolina Zaina; o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski; os  procuradores do Ministério Público do Trabalho do Paraná; Inajá Vanderlei dos Santos e Humberto Luz Mussi de Albuquerque; prefeitos, vereadores e demais autoridades da Lapa e região.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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