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Novo projeto de lei prevê aporte de R$ 23 milhões na Ceasa para investimentos

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O Governo do Paraná mandou para a Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (25) um projeto de lei que autoriza o Estado a realizar operação de aumento do capital social nas Centrais de Abastecimento do Paraná S/A – Ceasa, que é uma sociedade de economia mista. O objetivo da proposta é realizar um aporte no valor de R$ 23,2 milhões ao capital social da Ceasa para realização de diversos investimentos nas suas estruturas. 

Entre as obras estão a construção de uma cozinha industrial nova para o Banco de Alimentos, a reforma de telhados e a adequação da infraestrutura em área de desdobramento nas unidades de Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina, além da recomposição financeira para a reconstrução do Pavilhão D da Unidade Atacadista de Curitiba, visando à reposição dos boxes atingidos pelo incêndio ocorrido em junho deste ano, cuja obra já está em andamento. Também será feita a aquisição de materiais.

De acordo com a proposta, a medida ajudará a fomentar os processos de produção, industrialização e escoamento de alimentos, aprimorando a logística interna e externa de trabalho, ações essenciais para viabilizar a plena execução das atividades desempenhadas pela Ceasa nos programas relacionados ao fornecimento de alimentos e insumos à população. Depois da aprovação do projeto de lei, a utilização dos recursos será deliberada no Conselho de Administração da Ceasa.

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“Estamos com vários projetos e devemos investir todos esses recursos em obras. O principal deles é o projeto de construção de nova unidade do Banco de Alimentos – Comida Boa. É um barracão novo, com linha de produção mais moderna, consolidando esse projeto que é referência nacional”, afirma o diretor-presidente da Ceasa, Éder Bublitz. 

Criado pelo Governo do Estado em 2020 como uma medida para mitigar os efeitos sociais da pandemia, o programa rapidamente ganhou outra dimensão. Atualmente, mais de 600 toneladas de alimentos em bom estado são doadas todos os meses para famílias em situação de vulnerabilidade social diretamente ou através de 342 entidades sociais parceiras.

As frutas, legumes e verduras que acabam não sendo comercializadas pelos produtores e comerciantes que frequentam a Ceasa, mas que ainda estão em boas condições de consumo, são repassadas in natura para o programa. Quando isso não é possível, elas passam por um processamento dentro da própria Central de Abastecimento e são enviadas embaladas já cortadas ou na forma de molhos, compotas e pastas, entre outros produtos de consumo.

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No começo do mês o governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou o projeto ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Ele conheceu as instalações do programa Banco de Alimentos Comida Boa e detalhes da iniciativa. De acordo com o representante do governo federal, virar case nacional.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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