10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Novo boletim da Defesa Civil aponta 28 mil pessoas atingidas pelas chuvas no Paraná

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    A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil divulgou nesta terça-feira (10) mais um boletim atualizado sobre a situação das fortes chuvas que ocorreram sobre boa parte do Paraná nos últimos dias. O número de pessoas afetadas subiu de 19 mil para pouco mais de 28 mil em 61 municípios paranaenses, de acordo com o órgão estadual, devido, principalmente, às cheias do Rio Iguaçu, na região de União da Vitória.

    No total, 520 pessoas permanecem desalojadas (em casas de amigos ou parentes), enquanto outras 271 estão desabrigadas (temporariamente em abrigos públicos). Em Irati, onde ocorreu uma morte, uma pessoa desaparecida foi encontrada com vida. Outras sete pessoas de quatro cidades acabaram se ferindo em decorrência das complicações causadas pelas tempestades.

    As equipes locais e estaduais da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná estão atendendo a população, com resgate daquelas em situação de risco e transporte para locais seguros. Em União da Vitória, que se tornou a cidade mais atingida do Estado devido à cheia de seis metros e meio do Rio Iguaçu, moradores tiveram que deixar as as suas casas. Desde o dia 2 de outubro, os alertas à população, assim como a mobilização junto às redes sociais e outros canais de comunicação, auxiliaram para que a informação sobre as chuvas chegassem a todos.

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    Depois de União da Vitória, os locais mais atingidos foram Rebouças (3.006 pessoas afetadas), Jardim Alegre (2.800), São Jorge d’Oeste (1.600), Peabiru (1.440), Cascavel (1.350), Ivaiporã (1.200), Jaboti (1.003), Grandes Rios (1.000), Mangueirinha (822), Curitiba (700), Paulo Frontin (600), Pinhão (599), Paula Freitas (520), Araucária (495) e Sulina (300). As regiões Central, Sul, Centro-Sul e Campos Gerais registraram os maiores estragos no final de semana, enquanto o Oeste, que chegou a registrar um tornado, teve os maiores registros na semana passada.

    Nesta segunda-feira, a Defesa Civil enviou ajuda humanitária para Ivaiporã, Jardim Alegre, Rio Negro e União da Vitória. Foram distribuídos 820 colchões, 800 kits de dormitório, 305 kits de limpeza, 305 kits de higiene e 4.420 telhas. Com isso, desde o começo, foram enviados aos municípios atingidos mais de 22,5 mil telhas, além de 1.030 colchões, 950 kits de dormitório, 764 kits de higiene, 180 kits de limpeza e 484 cestas básicas.

    Os municípios de Cascavel, Mangueirinha, São Jorge D’Oeste, Pinhão e Rio Negro decretaram situação de emergência homologado por decreto estadual. Paula Freitas, Ivaiporã, União da Vitória e Paulo Frontin também decretaram situação de emergência, mas ainda não tiveram o processo homologado pelo Estado.

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    ENERGIA ELÉTRICA – Equipes da Copel continuam trabalhando na reconstrução das redes elétricas atingidas pelo temporal. Ao longo da noite, foram religadas mais 10 mil unidades consumidoras. Ainda há, em todo o Paraná, 21 mil domicílios sem energia, dos quais 14 mil estão no município de Maringá e 3 mil em Sarandi. O número de postes quebrados chega a 239 na região.

    O volume de chamados para atendimento foi reduzido a 277, o que ainda é considerado estado de alerta para a Copel; portanto, a empresa permanece com reforços mobilizados. Devido à complexidade dos serviços, que exigem a retirada de árvores de grande porte e a reconstrução de circuitos inteiros da rede, cada atendimento pode durar várias horas.

    A comunicação sobre falta de luz pode ser feita pelo telefone, mas também por meio do aplicativo para celulares, pelo site da Copel e pelo número de WhatsApp (41) 3013-8973. Sem internet, o aviso ainda pode ser enviado à Copel por meio de SMS para o número 28593, escrevendo as letras “SL”, de “sem luz”, mais o número da unidade consumidora, que se encontra destacada no cabeçalho da conta de luz.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Polícia Penal do Paraná elabora novo protocolo para combate a incêndio nas unidades prisionais

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    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) implementou um novo Protocolo de Emergência, uma medida que visa melhorar a segurança nas unidades prisionais do Estado. O protocolo organiza e padroniza as ações das brigadas de incêndio em todo o sistema prisional, qualificando as emergências por níveis de alerta que definem as ações.

    O nível branco, por exemplo, indica baixa complexidade, o nível amarelo compreende emergência com potencial evolutivo de progressão e o alerta vermelho se refere a emergências de alta complexidade de atendimento.

    O projeto foi desenvolvido após a conclusão do processo de formação de brigadistas, que conta com efetivo superior a 4.400 operadores em todo o Estado. São policiais penais que passaram por Curso de Formação de Brigadistas, ministrado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), e Monitores de Ressocialização Prisional, cuja formação como brigadista é pré-requisito para ingressar ao sistema prisional.

    O novo protocolo tem como objetivo alinhar as práticas de emergência com as técnicas específicas de combate a incêndios e desastres, considerando as peculiaridades do ambiente prisional.

    Os treinamentos com o efetivo da PPPR abrangem diversas técnicas, como a extração de vítimas de áreas sinistradas e abandono coordenado dessas áreas para ambientes livres, como os pátios, com exaustão dos gases resultantes da combustão, garantindo a integridade das vítimas, aliada à segurança prisional.

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    Além da atenção às pessoas privadas de liberdade, o plano atende a integridade dos profissionais que exercem atividades dentro das unidades, como a evacuação coordenada de pessoas não ligadas à segurança prisional, como advogados, oficiais de justiça, visitantes de custodiados, religiosos, professores e alunos de universidades.

    O chefe do Setor de Combate a Incêndio da PPPR, Alessandro Cidade Vieira, ressaltou a importância do novo protocolo, afirmando que ele representa um avanço significativo na segurança das unidades prisionais. “Estamos oferecendo qualidade no atendimento e nos preparando para antecipar qualquer situação que possa ocorrer em nossas unidades”, destacou.

    EM AÇÃO – O protocolo também visa facilitar o acesso das equipes táticas prisionais e das forças de segurança externas, como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em situações de emergência. A intenção é garantir uma resposta mais ágil e coordenada, além de criar um ambiente mais seguro e organizado para a atuação das equipes especializadas.

    O Plano de Emergência abrange não apenas os policiais penais, mas também Monitores de Ressocialização Prisional (MRP) e servidores terceirizados e administrativos.

    A iniciativa atende às necessidades do padrão técnico da PPPR, priorizando a operacionalidade da Brigada de Incêndio das unidades, combinados com os grupos táticos de segurança prisional, procurando melhorar a gestão da ocorrência e aprimorar as estratégias de segurança.

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    “A implementação deste novo plano de emergência representa um avanço significativo na segurança das unidades. A padronização das ações de resposta a sinistros fortalece a infraestrutura operacional das unidades, garantindo maior eficiência na gestão de crises”, explica o chefe da Divisão de Projetos e Engenharia da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Rodrigo Cordeiro Rodrigues.

    “Nosso compromisso é garantir que os projetos voltados à segurança prisional contemplem soluções estruturais e operacionais que promovam a integridade física e o bem-estar de todos no ambiente prisional. A associação entre planejamento, capacitação contínua e infraestrutura adequada é essencial para a construção de um sistema prisional mais seguro e resiliente”, disse ele.

    EFETIVO – Atualmente, a Polícia Penal do Paraná conta com cerca de 1.500 policiais penais brigadistas e aproximadamente 2.900 monitores de ressocialização prisional capacitados para atuar na prevenção e combate a incêndios.

    A PPPR avança na implementação do Plano de Emergência em todas as penitenciárias da Regional Administrativa de Curitiba até o dia 30 de abril, enquanto a próxima fase, que deverá contemplar as demais regionais administrativas, deve ser concluída até o mês de setembro.

    Fonte: Governo PR

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