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Nova edição do Cândido destaca a trajetória da escritora Cassandra Rios

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A edição 152 do Jornal Cândido, do mês de julho, resgata o legado de Cassandra Rios, escritora de narrativas diretas, ousadas, livres, populares e eróticas, motivo pelo qual é conhecida como a autora mais censurada do Brasil. Mas fugindo de rótulos reducionistas, Cassandra foi pioneira em suas publicações, sendo a primeira a publicar um romance nacional centrado em um casal de mulheres, sendo a única autora brasileira a viver exclusivamente de direitos autorais, entre outros feitos. É essa trajetória que a repórter Marianna Camargo traz na reportagem especial. Na retranca, uma seleção de obras “proibidas”, publicadas pela escritora entre os anos 1940 e 1980.

Na seção de Entrevista, Juliana Sehn conversa com o artista e escritor Ronie Rodrigues, que por meio da técnica de apagamento, que ele vê como uma forma de palimpsesto, “destruiu” o livro “Harmada” (1993), de João Gilberto Noll, e criou uma nova obra, “João” (Telaranha, 2024). O jornalista Carlitos Marinho contribui em mais uma edição com a pensata “A poesia introspectiva de Kendrick Lamar em To Pimp a Butterfly”, explorando a habilidade do artista como letrista e sua capacidade de conciliar narrativas profundas com um ritmo dinâmico.

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O Cândido também traz um conto de Myriam Scotti, que vai de Manaus (AM), terra da escritora, até uma Polônia dominada pela Rússia czarista no início do século XX. Para a série “Mulheres contra a Ditadura”, é apresentado um relato íntimo da poeta Marise Manoel, coletado durante sua participação na mesa “Poesia e Resistência”, no Festival da Palavra, evento cultural realizado em junho no centro de Curitiba.

O Especial Nicolau resgata o artigo “Que literatura é essa?”, de Anamaria Filizola, sobre os desafios da poesia africana na busca de uma identidade cultural própria dentro da língua portuguesa, publicado na 20ª edição do jornal, em fevereiro de 1989. Na editoria de fotografia, Luiz Baltar compartilha registros inéditos da zona norte carioca que mostram a luta por moradia e o direito à cidade. A arte da capa é de Aline Paes.

Serviço

Jornal Cândido nº 152

Julho de 2024

Publicação de literatura editada desde 2011

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Leia ou baixe no site candido.bpp.pr.gov.br / @candidobpp

Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

Cândido Lopes, 133 – Centro 

(41) 3221-4900

@bibliotecapr

Horário de atendimento:

Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h

Sábados, das 8h30 às 13h

Fonte: Governo PR

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Centro de Documentação e Arquivo da Unicentro recebem acervo de Nivaldo Krüger

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O Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e o Arquivo Histórico de Guarapuava deram início a um projeto de resgate das obras do acervo de Nivaldo Krüger, que foi senador, deputado estadual, deputado federal e prefeito de Guarapuava. A iniciativa, coordenada pela professora Terezinha Saldanha, tem como objetivo resgatar, preservar e disponibilizar ao público o acervo pessoal do político.

O acervo inclui livros, registros políticos e documentos pessoais de grande relevância histórica. Esses documentos se tornam públicos e de fácil acesso para acadêmicos, incentivando novas pesquisas e agregando ao acervo local.

Parte da biblioteca pessoal do político, especialmente as obras sobre a história do Paraná, será incorporada ao acervo da Unicentro. Já os documentos ligados à trajetória de Krüger serão preservados no Arquivo Histórico da universidade. Materiais de assuntos diversos e outras temáticas serão doados a escolas, inclusive colégios do Rio Grande do Sul, para ajudar na reposição de materiais escolares perdidos nas enchentes de 2024.

“Além da relevância para a história guarapuavana, Nivaldo Krüger também participou de diversos projetos históricos em âmbito nacional, ele estava presente na CPI da Itaipu e na Constituinte de 1988”, diz Terezinha Saldanha.

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Além de assegurar a integridade da doação, o projeto tem por objetivo ensinar os extensionistas, na prática, os métodos de arquivamento. Todos os volumes serão catalogados e preservados. O processo inclui várias etapas, do congelamento do material – a fim de eliminar microrganismos e o mau cheiro – até a limpeza manual de cada página de um livro.

Ele faleceu em 14 de fevereiro de 2024 e logo em seguida a família entrou em contato com a Unicentro para que o restante da documentação também pudesse ser preservada. O projeto foi possível graças à vontade da família, que acompanhou de perto o processo de doação do acervo.

“Meu pai, ainda em vida, já fez uma doação para a universidade, já tinha esse desejo de compartilhar com o coletivo todo o acervo histórico que ele, ao longo dos anos, teve no escritório”, conta Lenita Krüger, filha do político.

“A gente se sente bem sabendo que esses livros não vão ficar parados. Era o jeito do meu pai servir à comunidade e ele ficaria muito feliz”, complementa Beatriz Krüger, também filha do ex-prefeito.

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TRAJETÓRIA – Nivaldo Passos Krüger nasceu em Canoinhas (SC), mas foi no Paraná, para onde se mudou ainda na infância, que iniciou a carreira política. O primeiro cargo veio em 1958, como vereador. Em 1964, foi eleito prefeito de Guarapuava, posição que assumiria mais duas vezes, em 1973 e 1983. Atuou também como deputado estadual (1970), deputado federal (1979) e, em 2002, assumiu uma cadeira no Senado pelo Estado do Paraná.

Em Guarapuava, foi o primeiro presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acig) e ocupava uma cadeira da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava (Alac). Além da próspera carreira política, Nivaldo Krüger foi autor de livros sobre a História do Paraná e um amante da fotografia. Faleceu em fevereiro de 2024, aos 94 anos, deixando esposa e cinco filhos.

Fonte: Governo PR

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