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Na Feira Internacional da Carne, Estado busca aproximação com a cooperativa Aurora

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Representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento estiveram nesta terça-feira (12) na Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne (MercoAgro 2023), em Chapecó, Santa Catarina. O Paraná é o maior produtor de proteína animal do Brasil e bateu o recorde da produção de frangos (1,07 bilhão de unidades abatidas) e suínos (5,9 milhões de unidades) no primeiro semestre de 2023

O secretário Norberto Ortigara aproveitou a visita para se reunir com o presidente da Cooperativa Central Aurora de Alimentos, Neivor Canton. Eles conversaram sobre a possibilidade de novos investimentos da central no Paraná.

A Aurora já está presente no Estado com frigorífico de aves em Mandaguari, no Noroeste do Paraná, em intercooperação com a Cocari. A central cooperativista também deve investir cerca de R$ 100 milhões nos próximos três anos para a adequação da produção de suínos na região de Castro, nos Campos Gerais, onde firmou acordo de intercooperação com a Unium (Frísia, Castrolanda e Capal). A Aurora comprou um frigorífico em Castro, responsável por produtos Alegra Foods. A estimativa é que sejam abatidos até 4 mil suínos por dia.

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“O nosso interesse é que a Aurora faça investimentos no Paraná, cresça, rentabilize a si e a seus cooperados e consiga fazer bons negócios porque todo o esforço feito no Estado é visando às vendas e ao abastecimento de alimentos para o mundo”, disse Ortigara.

A Aurora é uma cooperativa com sede em Chapecó, no Oeste catarinense, que reúne 14 cooperativas singulares. Tem cerca de 72 mil associados. Em 2022 o faturamento chegou a R$ 22 bilhões. As cooperativas da Aurora atuam em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

O Paraná é o segundo maior produtor nacional de carne de porco, atrás de Santa Catarina. A diferença entre os estados vem diminuindo. No primeiro trimestre do ano, Santa Catarina era responsável por 29,9% da produção nacional, enquanto o Paraná participava de 20,5% do total produzido pelo País. No recorte de abril a junho deste ano, a participação catarinense caiu para 29,7% e a produção paranaense passou a representar 21,4% do total nacional.

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Também participaram da reunião o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; o presidente da Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), Éder Bublitz; o economista do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Methodio Groxko; o superintendente da Ocepar, Nelson Costa; e Marinei Rocha, diretora da Aurora.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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