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Museu Paranaense inaugura mostra individual de Nina Lins no Espaço Vitrine

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O Museu Paranaense (MUPA) apresenta ao público neste domingo (30), a partir das 10h, a primeira proposta selecionada no IV Edital de Ocupação do Espaço Vitrine, a instalação “Vênus de Milo (Souvenir)”, da artista e designer gráfica Nina Lins. A abertura é gratuita e livre para todos os públicos.

O Edital de Ocupação do Espaço Vitrine é um programa do Museu Paranaense que tem como objetivo trazer propostas de exposição nas áreas de Artes Cênicas, Artes Visuais, Design, Arquitetura e pesquisa em diálogo com as disciplinas científicas da instituição: Antropologia, Arqueologia e História, promovendo a interdisciplinaridade entre esses diferentes campos de atuação, em exposições gratuitas dentro do próprio museu.

A partir de anúncios de venda online, a artista Nina Lins ressignifica a representação da escultura grega Vênus de Milo, obra icônica da Grécia Antiga pertencente ao acervo do Museu do Louvre, em Paris. A escultura é fragmentada em chaveiros de isopor, em um exercício de desgaste de códigos, como o significado da Vênus de Milo enquanto obra de arte, ideal de beleza e harmonia, e seu valor histórico e comercial. Assim, “Vênus de Milo (Souvenir)” propõe uma reflexão sobre construção de memória, capitalismo, valor e consumo no mercado da arte.

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Esta é a primeira vez que Nina Lins expõe em Curitiba. “Para mim é uma honra estar participando do Edital de Ocupação do Espaço Vitrine no Museu Paranaense, que é referência dos museus públicos brasileiros e referência em um cruzamento de áreas diferentes entre antropologia, história e arte contemporânea”, afirma a artista.

Segundo a pesquisadora, professora e curadora Fabrícia Jordão, autora do texto crítico da exposição, “ao colocar em relação duas historicidades, o início do século XIX, quando a Vênus foi encontrada, e a contemporaneidade, com a produção dos souvenirs, a artista provoca debates sobre modernidade, colonialidade, capitalismo e neocolonialismo”.

SOBRE A ARTISTA – Nina Lins é bacharel em Artes Visuais pela ECA/USP (2019). Participa do grupo de pesquisa Depois do Fim da Arte, coordenado pela artista e professora Dora Longo Bahia. Em 2021, foi indicada ao Prêmio Pipa, maior prêmio brasileiro no campo das artes visuais. Em seu trabalho, Nina busca pontos de contato entre artes e design gráfico. Lida com a cópia e o desgaste de imagens icônicas dos universos artístico e gráfico, seu estatuto de mercadoria e a sua circulação em outros contextos.

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Desde 2021 é diretora de arte da revista seLecT_ceLesTe, designer da revista ARS (PPGAV-ECA/USP) e assistente da artista Dora Longo Bahia. Participa do projeto Firma Gráfica com Thais Suguiyama e Pedro Andrada. Participou de diversas exposições coletivas no Centro Universitário Maria Antônia (SP), Centro Cultural da Diversidade (SP), na Galeria Vermelho (SP), na Galeria Saenger (Cidade do México), entre outros.

Serviço:

Abertura da exposição “Vênus de Milo (Souvenir)”, de Nina Lins

Data: domingo, 30 de junho

Horário: 10h

Local: Museu Paranaense

Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Entrada gratuita

www.museuparanaense.pr.gov.br e @museuparanaense

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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