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Missão da Invest Paraná coloca empresas locais em contato com mercado latino-americano

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A Invest Paraná encerrou nesta sexta-feira (27) sua missão internacional ao Peru. Com o objetivo de prospectar negócios no setor de alimentos e bebidas, a agência de atração de investimentos do Governo do Estado promoveu a viagem para participar da feira Expoalimentária, uma das maiores do setor na América Latina. A programação contou com rodadas de negócios, reuniões com investidores internacionais, além de programação especial na Embaixada do Brasil em Lima.

A delegação paranaense, formada por Invest Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Sistema Ocepar, desembarcou no Peru na segunda-feira (23), quando realizou sua primeira reunião com o Prom Peru, órgão que promove exportações, turismo e o investimento empresarial no país. O grupo foi recebido pela presidente do Prom Peru, Claricia Tereza Tirado Dias, e pelo diretor de Promoção das Exportações, Ricardo Limo.

No encontro, foi discutida a possibilidade de ações conjuntas entre Invest Paraná e Prom Peru para fomento da internacionalização de empresas. Também foram prospectadas parcerias voltadas a energias renováveis e ações de promoção ao turismo.

Já na terça-feira (24), o grupo se reuniu com a Pro Inversion, Agência de Promoção de Investimentos Privados, ligada ao Ministério da Economia e Finanças do Peru. A reunião com diretor executivo, Salardi Rodrigues, o diretor de projetos, Guido Velari e o diretor de investimentos, Jorge Valverde, tratou de projetos de parceria público-privada nos setores de Infraestrutura, Energia e para a construção de Parques. No encontro também foi discutida a possibilidade de cooperação bilateral com a Invest Paraná, de modo a estreitar laços entre os dois países e promover ações conjuntas entre as agências.

Ainda nesse dia, o grupo foi convidado a participar do seminário “Oportunidades Comerciais Brasil-Peru no Setor de Alimentos e Bebidas”, na Embaixada do Brasil em Lima. Na ocasião, o embaixador Clemente Baena Soares recebeu a delegação paranaense e destacou a relevância do crescente comércio bilateral entre Brasil e Peru.

O adido agrícola Warley Efrem Campos falou sobre melhoria logística e apresentou ao grupo o projeto de um novo porto no país. O porto Chancay, localizado a cerca de 60 quilômetros de Lima, é fruto de investimento da chinesa Cosco Shipping e da Volcan, do Peru. O porto, que deve ser inaugurado já em 2025, representa um novo caminho para o Brasil chegar ao Pacífico. Ele deverá diminuir o tempo do transporte de cargas entre os países e, por isso, é um atrativo para novos negócios entre Brasil e Peru.

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Já o grupo paranaense apresentou durante o evento as principais vantagens do Estado, especialmente no setor de Alimentos e Bebidas. Giancarlo Rocco, diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, mostrou dados econômicos do Estado e o trabalho da agência de atração de investimentos. Carolina Teodoro, coordenadora de Economia e Mercado da Ocepar, apresentou o potencial das cooperativas paranaenses. Caroline Nascimento, coordenadora do Centro Internacional de Negócios da FIEP PR, falou sobre a indústria paranaense e a liderança do Estado na produção de alimentos.

Também participaram do evento órgãos brasileiros de exportação, a Câmara de Comércio Brasil Peru, além de representantes de supermercados peruanos.

EXPOALIMENTÁRIA – De quarta (25) a sexta-feira (27), a delegação paranaense participou da feira Expoalimentária, com um estande próprio da Invest Paraná no Pavilhão Brasil. A agência representou 12 empresas paranaenses em reuniões e rodadas de negócios com investidores, além de demonstrar os produtos aos visitantes da feira. São elas: Apis Nobre, Bella Giornata, Certano, Coamo, Cooperativa Integrada, Cooperativa Witmarsum, Dr. Peanut, Fecularia Lopes, Moncloa, Ninfa, Papapá e Pinati.

Outros sete produtores que participam do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), da Invest Paraná, também expuseram produtos no espaço “Sociobiodiversidade”. São eles: Rancho Latuf, Erva Mate Paraná, Capeleti Erva Mate, Beeland, Conservas Rosana, Caramelo Lindacir e Embrapa Florestas – Inácio Martins (Farinha de Pinhão).

Segundo Giancarlo Rocco, a equipe participou de reuniões com investidores não só do Peru, mas de países como Costa Rica, Panamá, Chile, Argentina, Canadá e Estados Unidos. “O estande do Brasil está lindo. Eu nunca vi uma feira com tanta oportunidade! A gente fez, seguramente, mais de 30 reuniões aqui com potenciais compradores”, avalia.

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O estande do Paraná no pavilhão Brasil foi fruto da parceria entre Invest Paraná e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), responsável pela participação de empresas brasileiras em eventos no Exterior.

Ângela Pimenta Peres, auditora fiscal do Ministério da Agricultura e uma das responsáveis pelo pavilhão Brasil na Expoalimentária, avalia que o mercado peruano, apesar de apresentar grande potencial, ainda é pouco explorado pelos brasileiros e que, portanto, a Expoalimentária, além de aproximar os empresários desse mercado potencial, é também uma oportunidade de fazer negócios para além da América Latina. “Sem dúvida é uma feira extremamente interessante, e é nessa feira justamente que nós temos a oportunidade de mostrar essa diversidade de produtos que o Brasil tem. Muito além das commodities nós temos produtos de altíssimo valor agregado que a gente poderia estar comercializando aqui neste país”, salienta.

PREMIAÇÃO – O êxito da participação na feira foi comprovado no último dia do evento. A organização da Expoalimentária concedeu ao Brasil o prêmio de Melhor Pavilhão Internacional na edição deste ano.

Essa é a segunda feira internacional que a Invest Paraná participa neste ano em parceria com o Mapa. Em maio, a agência levou uma série de produtos paranaenses para a maior feira de alimentos da América do Norte, a Sial Canadá. Ângela ressalta que, na Expoalimentária, o pavilhão Brasil contou com 34 estandes, totalizando 100 expositores.

A Invest Paraná, responsável por um desses estandes, repetiu os bons resultados apresentados anteriormente na feira Sial, o que colaborou para a conquista do prêmio. “A participação da Invest Paraná foi fundamental para nós”, destaca Ângel. “O balcão da Invest Paraná nos trouxe produtos inovadores, produtos muito interessantes, produtos da Sociobiodiversidade e da Bioeconomia. Então foi muito bacana a participação, que complementou e trouxe uma característica bacana do Brasil que foi aqui mostrada nessa feira”,  acrescenta.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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