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Mercado livre de energia: Copel orienta empresas sobre como economizar até 35% na fatura

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Empresários de Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu participarão na próxima semana de uma série de eventos gratuitos organizados pela Copel para orientações sobre como funciona o mercado livre de energia e como economizar até 35% na conta de luz. O seminário “Mercado Livre de Energia: Perspectivas, Benefícios e Economia para Crescer” vai tirar dúvidas dos empresários que têm interesse em migrar para esse modelo de compra de energia.

O evento acontece nos dias 24 de setembro, em Londrina; 25 em Maringá; 26 em Cascavel e 27 em Foz do Iguaçu. As inscrições podem ser feitas AQUI.

“É um encontro que vai ajudar o setor produtivo a reduzir custos com energia”, explica Rodolfo Lima, diretor-geral da Copel Mercado Livre, subsidiária do grupo Copel que atual nessa modalidade. Ele vai liderar a equipe no evento. “Vamos apresentar informações mais amplas, sobre os cenários do setor elétrico, seus desafios e, especialmente, as oportunidades que a abertura de mercado proporciona aos consumidores, que podem economizar até 35% nos gastos com energia”, acrescenta.

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ECONOMIA E LIBERDADE – O mercado livre de energia é um ambiente em que vendedores e compradores podem negociar energia elétrica e têm liberdade para acordar preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento. Esse sistema se diferencia do mercado tradicional cativo, pelo qual a maioria dos clientes compra energia das distribuidoras.

No mercado livre, os consumidores podem escolher de quem vão comprar, o que torna o mercado mais diversificado e competitivo. A modalidade leva a uma redução de preços e permite que os clientes possam planejar seus gastos com energia e se proteger de oscilações no custo deste insumo.

“Estamos em um momento de bandeira vermelha, que indica que os reservatórios das hidrelétricas estão baixos e o custo da energia está mais elevado em todo o país. Quem participa do mercado livre é menos afetado ou pode até não ser afetado por essa variação, dependendo do produto escolhido”, alerta Lima.

BENEFÍCIO A PEQUENAS E MÉDIAS – Em janeiro de 2024, uma mudança nas regras do setor elétrico autorizou todas as empresas que pertencem ao chamado grupo A de consumo e são atendidas em média e alta tensão a participarem do mercado livre de energia. Na prática, essa mudança beneficiou pequenas e médias empresas, como panificadoras, farmácias, postos de gasolina, pequenas indústrias, estabelecimentos agrícolas e outros centros comerciais.

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Para verificar se a empresa integra o grupo A, o consumidor pode procurar a informação na conta de luz. No Paraná, as novas regras beneficiaram diretamente 12,8 mil unidades consumidoras. No Brasil, o número chega a 165 mil.

Serviço:

Seminários da Copel

Inscrições para o evento neste link

Londrina

24/09 (terça-feira)

8h30 às 11h

Hotel Crystal Palace – Rua Quintino Bocaiúva, 15

Maringá

25/09 (quarta-feira)

8h30 às 11h

Metrópole Hotel – Avenida XV de Novembro, 470 – Zona 01

Cascavel

26/09 (quinta-feira)

8h30 às 11h

Hotel Maestro Premium – Rua Marechal Cândido Rondon, 2102

Foz do Iguaçu

27/09 (sexta-feira)

17h às 20h30

IHGT- Al. Cecília Meireles, 637 B

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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