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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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Com navegador cirúrgico, HU-UEPG ganha mais tecnologia para cirurgias ortopédicas

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Com foco em atualizações constantes em seu parque tecnológico, os Hospitais Universitários da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU) investem pesado na melhoria dos atendimentos 100% SUS realizados. A novidade mais recente é um navegador cirúrgico para cirurgias ortopédicas. O equipamento foi utilizado pela primeira vez na última quarta-feira (09).

O HU-UEPG é referência em cirurgias ortopédicas pelo SUS na região dos Campos Gerais. Isso gera uma demanda muito grande de procedimentos, desde os mais simples até os mais complexos, nos quais entram o navegador cirúrgico. Quem realizou as cirurgias com o novo equipamento foi o médico Aramis Azevedo. Especialista em cirurgia do joelho, ele fez duas artoplastias totais (procedimento que substitui a articulação do joelho por uma prótese).

“Durante o procedimento cirúrgico, o navegador é capaz de captar informações anatômicas do paciente e dos instrumentos cirúrgicos. Todas essas informações são captadas pelo computador, processadas e então devolvidas ao cirurgião em tempo real, oferecendo uma precisão ainda maior em toda a cirurgia”, conta.

“Quando falamos em prótese de joelho, normalmente estamos acostumados com a cirurgia convencional, na qual não temos o auxílio de um computador no intra-operatório para realizar esses cálculos e medições. Isso tudo é feito no planejamento pré-operatório e com o uso de guias durante o procedimento cirúrgico. A vantagem da navegação é a precisão milimétrica do procedimento, levando em consideração a individualidade de cada paciente”, exemplifica.

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O chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia dos HU-UEPG, Daton Berri, afirma que o navegador tem a função de orientar o cirurgião em casos mais complexos, evitando situações indesejadas, sendo sua ideia aprimorar a qualidade da artroplastia e não reduzir o tempo cirúrgico.

“Não há como negar que a prótese navegada de joelho tende a oferecer resultados que são ainda mais precisos, contribuindo para que se tenham melhores resultados. É uma abordagem que acaba se tornando uma excelente alternativa, conferindo uma precisão muito maior para o médico, principalmente em casos mais graves”, diz.

“O Hospital Universitário tem em seu DNA a busca pela excelência. O serviço de ortopedia conta com uma equipe extremamente capacitada e o HU oferece todos os recursos para que nossos pacientes tenham um atendimento de qualidade ímpar na região com materiais especiais e tecnologias que não deixam nada a desejar em comparação a qualquer serviço privado”, complementa.

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O aparelho se soma a uma série de novidades na estrutura. No ano passado, o HU-UEPG recebeu equipamentos de ponta para exames, como um novo tomógrafo e raio-x. Também houve uma ampliação dos serviços com o equipamento de hemodinâmica. O centro cirúrgico ainda recebeu novos equipamentos, com os arcos e focos cirúrgicos que são utilizados em vários procedimentos. 

A diretora-geral dos HU-UEPG, Fabiana Postiglioni Mansani, destaca que o investimento aconteceu por meio do projeto ProHU, aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. “A tecnologia está muito presente na área da saúde e é importante de se fazer as renovações e as aquisições de equipamentos de ponta para que os nossos HUs possam continuar com um atendimento de excelência. E isso para realizar um melhor prognóstico para os nossos pacientes, principalmente nas questões mais de urgência e emergência, no trauma, no politrauma, no qual somos referência”, conclui.

Fonte: Governo PR

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