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Mata Atlântica: BRDE e Fundação Grupo Boticário firmam parceria sustentável

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza firmaram parceria no âmbito do Banco Verde e do Fundo Verde e de Equidade, iniciativas do BRDE para a promoção de impacto socioambiental e climático positivo na Região Sul do Brasil.

A parceria atuará na Grande Reserva Mata Atlântica (GRMA), o maior remanescente contínuo do bioma no Brasil, presente em 60 municípios do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável e a transformação territorial ao mesmo tempo em que se mantém a floresta em pé na porção paranaense da GRMA.

A parceria busca alavancar o turismo de natureza, o protagonismo de comunidades tradicionais e a adaptação da sociedade às mudanças climáticas. Essas medidas são corroboradas pelas diretrizes do Governo do Estado, voltadas à valorização da sustentabilidade e dar oportunidade de negócio para moradores de locais mais afastados de centros urbanos.

“Este é mais um passo importante que o BRDE dá em busca de um desenvolvimento mais sustentável no Paraná e não mediremos esforços para colher bons frutos  desta parceria com a Fundação Grupo Boticário, que tem uma missão muito nobre em conservar e proteger a natureza”, enaltece Paulo Starke, superintendente do BRDE no Paraná. Entre as entregas da cooperação está um edital a ser lançado em 24 de junho próximo.

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BANCO VERDE  No último ano, 81% das contratações do BRDE estiveram alinhadas com pelo menos um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criado pela Organização das Nações Unidas, um valor equivalente a R$ 4,73 bilhões, dos quais, R$ 1,67 bilhão foram feitos pela agência paranaense. Dos ODSs, as que se destacaram neste período foram a “2 – fome zero e agricultura sustentável”, responsável por 46% do total contratado e a “12 – consumo e produção responsáveis”, com 20,5%.

FUNDAÇÃO GRUPO BOTICÁRIO  Com mais de 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição trabalha para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos.

Já apoiou cerca de 1.700 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

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Assim como o BRDE, a Fundação Grupo Boticário trabalha alinhada com os ODSs e conta com o apoio do banco no movimento Viva Água. Focado na conservação da natureza, o movimento busca promover o empreendedorismo com impacto socioambiental positivo, a adaptação às mudanças do clima e contribuir com a segurança hídrica na região do Rio Miringuava, na Região Metropolitana de Curitiba, promovendo a geração de renda por meio da produção e do turismo sustentáveis, entre outras atividades.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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