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Mais economia e menos CO2: Compagas apresenta testes com GNV em ônibus no Smart City

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Ampliar o número de veículos pesados que utilizam o Gás Natural Veicular (GNV) como combustível, em especial no transporte coletivo, é um dos objetivos da Compagas. A empresa atua em parceria com a Scania para viabilizar os primeiros ônibus a gás no Paraná, atendendo um novo conceito em mobilidade urbana sustentável.

Os resultados iniciais de testes e demonstrações feitas em quatro cidades do Estado – São José dos Pinhais, Curitiba, Londrina e Ponta Grossa – foram apresentados pelo diretor técnico-comercial da Companhia, Fábio Morgado, nesta quinta-feira (21), no Smart City Curitiba. O evento reúne setor público, empresas, universidades e sociedade civil para compartilhar experiências, ideias e soluções sobre como criar um futuro melhor e mais sustentável para cidades e seus cidadãos.

Em sua apresentação, ele explicou que, em comparação com o diesel, a economia com o uso do GNV pode chegar a 10% com redução de 19% de emissão de CO2. O ônibus a gás pode ser abastecido tanto com o GNV quanto com o biometano, já que os dois combustíveis têm a mesma composição química. “O biometano é o nosso gás natural renovável”, diz Morgado. 

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“É uma tecnologia pronta para o aqui e agora, que alia eficiência à redução de emissão de poluentes na atmosfera. A economia é o principal atributo deste segmento, que devido ao seu maior rendimento e competitividade, supera os 40% em relação aos combustíveis líquidos”, destacou Morgado.

Para o transporte de cargas, a meta da empresa é aumentar o número de postos com abastecimento a gás para veículos pesados em mais municípios e nas principais rodovias do Estado. Atualmente, são oito postos em operação com infraestrutura para pesados, em Curitiba, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Campo Largo e Londrina, com a previsão de mais duas unidades, até o fim do ano, em Ponta Grossa e Campina Grande do Sul.

Ainda no evento, Morgado destacou a infraestrutura do gás canalizado como a solução mais inteligente para as cidades, seja no atendimento às residências, comércio ou indústria, pois contribui para a melhoria da mobilidade urbana ao retirar de circulação caminhões para o transporte do gás, em especial do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), e também para a qualidade do ar.

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“O gás canalizado é uma infraestrutura inteligente e sustentável para as cidades, com aplicação para todos os setores de consumo. É uma fonte de energia limpa e segura”, afirmou. Ao contrário do GLP, o gás natural é transportado por meio de tubulações subterrâneas, conta com fornecimento contínuo, evitando o acúmulo de cilindros e tanques de combustível nas áreas comuns dos empreendimentos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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