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Mais de 25 mil empresas são beneficiadas com Selo do Baixo Risco em 10 meses de vigência

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Em 10 meses de vigência do decreto 3.434 de 2023, 25.397 empresas foram beneficiadas pelo Selo do Baixo Risco. Seis em cada 10 benefícios aconteceram no processo de abertura de empresas e quatro no momento de alteração. Os municípios que mais acessaram o Selo foram Curitiba (33%), Maringá (9%), Londrina (6%), São José dos Pinhais (4%) e Cascavel (3%).

O Decreto do Baixo Risco regulamenta a lei estadual 20.436 de 2020, mais conhecida como Lei de Liberdade Econômica, simplificando a vida dos empreendedores paranaenses. Ele dispensa 771 atividades econômicas da emissão de licenças na abertura de empresas, incluindo as da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

“Esse decreto é um marco na história do Paraná, porque não tínhamos nada com relação a isso, todas as empresas necessitavam se submeter aos órgãos licenciadores”, avalia o presidente da Junta Comercial do Paraná, Marcos Rigoni.

“O decreto contribui e muito para a economia do Estado, porque a partir do momento que a empresa tem mais rapidez na sua abertura ela pode contratar funcionários, emitir notas no faturamento e pagar os impostos, então esse efeito é imediato para a economia do Estado”, ressalta.

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Desde o início da vigência do decreto em 31 de janeiro deste ano até novembro, 8.488 empresas se beneficiaram do Selo na Capital, 2.379 em Maringá, 1.628 em Londrina, 932 em São José dos Pinhais, e 883 em Cascavel.

Neste ano, a Jucepar também atuou intensamente na orientação de gestores municipais e parceiros quanto aos benefícios disponíveis através do Decreto 3.434 de 2023. Cerca de 1 mil pessoas participaram de palestras, workshops e live para conhecer mais sobre o Selo do Baixo Risco. De acordo com Rigoni, a Jucepar vai além do seu papel, que é o de registro de empresas por se preocupar com o aprendizado daqueles que fazem o uso do serviço do órgão.

SEDE – Os avanços positivos no ambiente de negócios do Paraná também foram viabilizados com a reestruturação da Jucepar. A mudança física do prédio central do órgão para a Rua Ébano Pereira, nº 309, no centro da Capital, promoveu melhores condições de trabalho aos servidores que atendem remotamente os usuários, assim como ofereceu melhor estrutura para o contador ou empresário que busca atendimento presencial.

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“O prédio foi adquirido da Fundação Sanepar por R$ 10,4 milhões com recurso próprio da Jucepar e inaugurado no dia 2 de julho, aniversário de 132 anos da entidade”, acrescenta Rigoni.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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