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Linhas e subestações: Copel investe R$ 252 milhões para fortalecer conexões do Noroeste

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A Copel já colocou em execução um amplo plano de investimentos para fortalecer e modernizar a infraestrutura elétrica do Noroeste do Paraná ao longo de 2024. O montante total destinado à região atinge a marca de R$ 252,5 milhões para o período, abrangendo uma gama diversificada de projetos e iniciativas. Dentre as principais obras, destacam-se a construção das subestações Morangueira, em Maringá, Bandeira, em Campo Mourão, e Cinturão Verde, em Cianorte, além de novas redes, instalação de transformadores e aportes no Paraná Trifásico.

“O Noroeste do Paraná está crescendo e a Copel trabalha para garantir a infraestrutura elétrica necessária para o desenvolvimento dos municípios da região”, ressalta Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel. Ele frisa que, além dos principais empreendimentos, a companhia está investindo na modernização de suas redes, na instalação de novos equipamentos e em outras obras de atendimento ao consumidor. “A região é uma das principais beneficiadas pelo plano de investimentos de R$ 2,091 bilhões da Copel neste ano”.

Dentro do montante total, R$ 53,6 milhões serão destinados especificamente a obras de alta tensão. Este segmento engloba a construção de novas subestações, expansão de linhas existentes e a implementação de infraestrutura vital para o fornecimento seguro e eficiente de energia elétrica.

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Um dos projetos de maior destaque é a construção da nova subestação Morangueira, em Maringá. Projetada para operar em 138 mil volts, a unidade está recebendo um investimento de R$ 44 milhões e deve entrar em operação até o final do ano.

Os outros dois empreendimentos similares, em Campo Mourão (Centro-Oeste) e Cianorte, também vão operar em 138 mil volts. O primeiro município será beneficiado pela subestação Bandeira, cujos investimentos somam R$ 59 milhões. A previsão de entrada em operação é no início de 2025. Em Cianorte, a nova subestação Cinturão Verde será entregue também no ano que vem. Os investimentos do empreendimento, que incluem duas linhas de distribuição para conectá-lo ao sistema, totalizam R$ 49,1 milhões.

Dentre as obras de modernização e ampliação das subestações já existentes na região Noroeste, destacam-se as melhorias que estão sendo feitas na unidade Jardim Alvorada, em Maringá. A obra está absorvendo R$ 24 milhões em investimentos. Em Colorado, o valor aplicado para modernizar a subestação que leva o nome do município totaliza R$ 11 milhões. Há, ainda, obras de melhoria previstas para as subestações de 34,5 mil volts em Roncador, Moreira Sales, Jussara e Maria Helena, com aportes de R$ 1,5 milhão em cada.

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Outra parcela significativa dos investimentos, de R$ 198,8 milhões, será direcionada a obras de média e baixa tensão. Esse segmento contempla a instalação de equipamentos de automação e modernização da rede, totalizando R$ 9 milhões, além de R$ 54,8 milhões destinados ao atendimento de solicitações específicas de consumidores.

PARANÁ TRIFÁSICO – O montante também inclui os investimentos no Paraná Trifásico, que receberá um aporte de R$ 120,4 milhões para expansão da rede rural. Trata-se do maior programa de energia rural no País, pelo qual a Copel está ampliando e modernizando a infraestrutura elétrica no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos.

Em todo o Paraná, a companhia já construiu 15,3 mil quilômetros de redes trifaseadas com o programa. Somente no Noroeste já foram entregues 2,5 mil quilômetros. Entre os municípios beneficiados, estão Umuarama, com 106 quilômetros construídos, Nova Cantu, com 94 km, e Mandaguari, com 93 km entregues.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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