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Líder nacional em produção de feijão, Paraná ganha aplicativo para monitorar pragas

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O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater (IDR-Paraná) lançou nesta quinta-feira (10), no Pavilhão Smart Agro da ExpoLondrina, o aplicativo IDR MIP Feijão para smartphones. É mais uma ferramenta que vem auxiliar os produtores do Paraná, que lidera a produção da leguminosa no Brasil.

“A ferramenta foi criada a partir de solicitações de técnicos e produtores, que enfrentavam dificuldades para decidir com segurança sobre o controle de pragas no feijão”, explica Humberto Godoy Androcioli, um dos desenvolvedores.

Projetado e desenvolvido pela equipe técnica do IDR-Paraná, o aplicativo permite cadastrar vários talhões (inclusive de diferentes propriedades), orienta a coleta de amostras nas lavouras, avalia a necessidade de controle e apresenta uma lista de inseticidas registrados na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Outro diferencial é o histórico de intervenções: “O produtor pode consultar os produtos já aplicados e evitar o uso repetido de uma mesma substância, reduzindo o risco de resistência das pragas”, acrescenta Androcioli.

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Disponível na App Store e no Google Play, o app oferece parâmetros para monitorar infestações e orientar o uso de inseticidas. “É uma solução prática que substitui pranchetas e planilhas complicadas. Tudo está na palma da mão”, destaca o pesquisador.

TECNOLOGIA – O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma estratégia que combina controle químico, biológico e práticas culturais. Em vez de depender exclusivamente de inseticidas, a técnica valoriza o monitoramento constante, o uso de cultivares resistentes, a rotação de culturas, o manejo do solo e o plantio em épocas adequadas. O objetivo é reduzir perdas, proteger o meio ambiente e diminuir os custos de produção.

PRODUÇÃO – Está começando a colheita da segunda safra de feijão no Paraná. O último dado apresentado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) é que já foram retirados os frutos de 3% da área semeada, estimada em 332 mil hectares. Apesar da redução de 24% na área em relação à segunda safra de 2024 (435 mil ha), esta continua superando a área da primeira safra, que teve sua colheita encerrada em março em 166 mil hectares.

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A primeira safra rendeu 339,2 mil toneladas. A última estimativa do Deral, apresentada ao final de março, é de que a segunda safra produza 610,6 mil toneladas, ainda que perdurem preocupações com o tempo seco e quente. O Paraná deverá manter sua condição de principal produtor da leguminosa no Brasil, adquirida em meados dos anos 90.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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