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Licenciamentos ambientais garantiram investimentos de R$ 48,1 bilhões no Paraná em 2023

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O Instituto Água e Terra (IAT) participou diretamente da consolidação de R$ 48,1 bilhões em investimentos públicos e privados no Paraná em 2023. O montante faz referência à emissão, pelo órgão, de 23.238 licenciamentos ambientais ao longo do ano. Desde 2019, o capital injetado na economia paranaense ultrapassa a marca de R$ 233,4 bilhões. Esses são os recursos indicados nos pedidos realizados junto ao órgão por entidades privadas ou públicas, como as obras de prefeituras municipais.  

No extrato consolidado de 2023 constam em Licenças Prévias (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO), dependendo das solicitações realizadas pelos empreendedores. Os setores predominantes foram os de Comércio e Serviços (6.852 licenças), Agropecuária (5.526) e Indústria (3.322). Juntos, eles responderam por 67,5% das liberações lançadas pelo IAT.

“Não existe desenvolvimento sem sustentabilidade. A orientação do governador Ratinho Junior é para que possamos cuidar do meio ambiente sem esquecer do aspecto econômico e social. E vice-versa. Esses investimentos atraídos pelo Paraná são frutos também de um trabalho competente de uma equipe extremamente técnica do instituto”, afirma o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

EXEMPLOS Há inúmeros exemplos de investimentos privados autorizados pelo IAT no ano passado, seja anúncios de expansões ou novas instalações de plantas industriais no Paraná.

Em julho, o instituto concedeu a Autorização Ambiental que permitiu o início da construção e da operação de uma nova sede da Frísia Cooperativa Agroindustrial em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A cooperativa começou a instalar um barracão climatizado (câmara fria) de 4,1 mil metros quadrados em uma área no km 495 da BR-376, próximo à atual planta empresarial. O investimento é de aproximadamente R$ 20 milhões, com previsão de finalização da estrutura para julho de 2024.

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Também em Ponta Grossa, a autarquia ambiental atuou na emissão da Licença Prévia (LP) que permitiu dar início ao projeto de ampliação da planta industrial da DAF Caminhões Brasil. O documento, finalizado em novembro, é uma etapa preliminar antes do início das obras do empreendimento, que terá expansão de 26 mil metros quadrados de área construída. As intervenções servirão para dobrar a capacidade de produção de diária de caminhões da planta, passando de 50 veículos para 100 veículos.

Impulso que se ramifica por outros setores da cadeia produtiva. A Continental, empresa que desenvolve tecnologias e serviços em mobilidade, anunciou um investimento de cerca de R$ 175 milhões para ampliação de sua unidade nos Campos Gerais. Com isso, será a primeira a trazer para o Brasil a tecnologia de correias transportadoras de alta resistência – passará a produzir correias transportadoras de cabos de aço com resistência superior a 6.000 N/mm e até 10.000 N/mm (Newton/milímetros).

A unidade ganhará mais 7 mil metros quadrados e deve totalizar cerca de 49 mil m² de área construída. O início das operações está previsto para o terceiro trimestre de 2024 e atenderá toda a América do Sul.

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Já do outro lado do Estado, o IAT concluiu em maio o processo de emissão da Licença de Instalação do AquaFoz, o aquário de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O documento permitiu ao Grupo Cataratas, responsável pela construção e gestão do empreendimento, dar início às obras e, na sequência, começar as atividades comerciais.

O AquaFoz está sendo construído em uma área de 23 mil metros quadrados, na entrada do Parque Nacional do Iguaçu, ao lado do Centro de Visitantes, na BR-469. O investimento é de cerca de R$ 100 milhões, com estimativa de geração de 250 a 300 empregos diretos. A previsão de que a obra seja concluída em 2025.

LICENCIAMENTO – O licenciamento ambiental indica a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou então daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

No Paraná, a Resolução CEMA nº 107, de 09 de setembro de 2020, que dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece critérios e procedimentos a serem adotados para as atividades poluidoras, degradadoras e/ou modificadoras do meio ambiente, e adota outras providências que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável do Estado em conformidade com as exigências técnicas e jurídicas do licenciamento ambiental.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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