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Klabin inaugura o projeto Puma II, maior investimento privado do Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quinta-feira (21) da inauguração da unidade Puma II da Klabin, em Ortigueira, na região dos Campos Gerais. O projeto de expansão da empresa é o maior investimento privado da história do Estado, no valor de R$ 12,9 bilhões, entre 2019 e 2023.

O projeto da planta industrial iniciou em 2019 e foi dividido em duas fases. Na primeira etapa do projeto, finalizada em 2021, a fábrica Puma II alcançou à capacidade de produção de 450 mil toneladas por ano. Com a finalização da segunda etapa, a capacidade de produção anual de papel da planta ultrapassa as 900 mil toneladas anuais. Ele marca a estreia da Klabin no mercado de papel-cartão branco, reforçando a expansão de seu portfólio de produtos.

Nesta fase do projeto Puma II, foi inaugurada a Máquina de Papel 28 (MP28), com capacidade para produzir 460 mil toneladas de papel-cartão por ano. O produto tem uma demanda global crescente para uso de embalagens de produtos líquidos, como leites e sucos, por exemplo. Antes disso, a Klabin já vem operando nesta mesma fábrica com a Máquina de Papel 27 (MP27), que também fabrica o primeiro papel kraftliner do mundo feito 100% com fibra de eucalipto.

Segundo o governador, esse aporte reflete a confiança da iniciativa privada no Estado. “É um investimento que mostra a credibilidade que estamos construindo com as empresas. O Paraná cumpre compromissos, o que dá segurança jurídica e tem uma grande contrapartida para a população na geração de emprego e renda. Além da Klabin, estamos recebendo grandes indústrias e alcançamos o posto de quarta maior economia do País”, afirmou Ratinho Junior.

De acordo com o governador, a parceria da Klabin, que dura desde a instalação da empresa em Telêmaco Borba nos anos 1940, mudou a região dos Campos Gerais. “As cidades do entorno se transformaram. Esse é o poder do investimento de um empreendimento como este. São gerados empregos e a infraestrutura e o comércio se desenvolvem. Da nossa parte, como Governo do Estado, nós estamos dando a estrutura e o suporte para que isso aconteça”, completou Ratinho Junior.

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Ele também apresentou os planos que podem viabilizar novas indústrias de grande porte. “Estamos atraindo investimentos em infraestrutura nos aeroportos, nos terminais do Porto de Paranaguá e na nova concessão rodoviária, cujo próximo lote vai a leilão daqui a uma semana. Com mais infraestrutura, nos tornamos ainda mais atrativos para o setor privado mundial”, complementou.

PUMA II – Regionalmente, as duas fases das obras do Projeto Puma II geraram mais de 33 mil empregos, diretos e indiretos. Além de estimular as empresas parceiras a contratarem trabalhadores locais, a Klabin também valorizou a mão de obra investindo em formação técnica nas comunidades de Ortigueira e Telêmaco Borba. 

“Concebido há mais de dez anos, com a construção da Unidade Puma, a conclusão do Projeto Puma II marca uma nova década de crescimento da Klabin. Aumentamos expressivamente a nossa capacidade de produção, ingressamos em novos mercados e empregamos tecnologia de ponta para elevar a qualidade de nossos produtos e alavancar o desenvolvimento sustentável da companhia”, ressaltou Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin. 

“O Puma II representa um avanço significativo para a indústria de papel e celulose, que busca processos cada vez mais sustentáveis, circulares e eficientes. O projeto é fruto da crença de buscarmos fazer deste um mundo melhor, baseado no potencial do mercado de embalagens renováveis e no trabalho dos nossos colaboradores, clientes e fornecedores, e que tem sido transformador para toda a região, com a geração de renda, postos de trabalho e evolução social”, complementou Razzolini.   

A base florestal produtiva da Klabin para abastecer as duas novas máquinas do projeto conta com 356 mil hectares de terra, o que representa cerca de 20% do município de Ortigueira. Considerando a produção da empresa em todas as suas fábricas, a Klabin tem capacidade de produção anual de 4,7 milhões de toneladas de papel e celulose, abastecendo o Brasil todo e o mercado internacional. 

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O complexo fabril da Klabin no Paraná, que conta com outras plantas na região, é o maior polo de produção de celulose do Brasil e um dos maiores do mundo. Por isso, a empresa construiu também um terminal de contêineres ao lado da fábrica, fazendo uma ligação de ponta a ponta entre a indústria e o Porto de Paranaguá.

O terminal tem capacidade para movimentar 125 mil toneladas de celulose e papel em contêineres, todos os meses, até o porto. Com a fábrica operando em sua capacidade máxima, a Puma II deve movimentar 27 composições por mês para Paranaguá. Cada composição detém 80 vagões, o que representa aproximadamente 2 mil toneladas de papel e papel-cartão em cada viagem.

Em março deste ano, a Klabin inaugurou o terminal portuário da empresa em Paranaguá. O espaço, que tem mais de 27 mil metros quadrados, fez parte do pacote de leilões de áreas portuárias iniciadas pelo Governo do Estado em 2019. A empresa investiu R$ 120 milhões no terminal. Com a conclusão da segunda fase do Puma II, a Klabin estima movimentar 2,2 milhões de toneladas de papel e celulose por ano via Paranaguá. Recentemente esse espaço também ganhou um sistema solar com capacidade de 22 megawatts hora/mês

PRESENÇAS – Também estiveram na inauguração da fábrica o vice-governador Darci Piana; os secretários estaduais da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; e do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge; o presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza; o deputado federal Pedro Lupion; o deputado estadual Alexandre Curi; os prefeitos de Ortigueira, Ary de Oliveira Mattos, de Telêmaco Borba, Márcio Matos, e de Imbaú, Dayane Sovinski; o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira; a presidente do Conselho de Administração da Klabin, Amanda Klabin Tkacz; e o diretor Comercial de Papeis da Klabin, José Soares.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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