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Julgamento em Londrina vai definir ganhadores do Café Qualidade Paraná

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A prova de xícara dos lotes inscritos na 21ª edição do concurso Café Qualidade Paraná começa na segunda-feira (23) e prossegue até sexta (27). As avaliações serão feitas no Centro de Qualidade do Café do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), em Londrina, no Norte do Estado.

Este ano foram inscritos 132 lotes — 89 na categoria natural e 43 processados pelo método cereja descascado. Há representantes das regiões de Apucarana, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Londrina, Maringá, Santo Antônio da Platina e Toledo. “Pela primeira vez na história do concurso temos na disputa concorrentes de todas as zonas cafeeiras do Estado”, diz Paulo Sérgio Franzini, da comissão organizadora do certame. A lista dos cafeicultores que disputam o prêmio pode ser conferida AQUI.

Processamento natural, ou via seca, é o método em que os frutos são secados inteiros. No cereja descascado, também chamado de via úmida, a polpa do grão é retirada antes da secagem.

Nesta acontece o julgamento das características físicas dos lotes, obedecendo os critérios determinados pela COB (Classificação Oficial Brasileira), com o objetivo de detectar defeitos como grãos quebrados ou avariados por insetos.

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Os cafés aprovados nesta etapa seguem para a prova de xícara, em que são julgados aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida com a metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês).

Os vencedores serão divulgados em 30 de novembro, em Mandaguari (Norte), durante a solenidade de encerramento do concurso na Associação Atlética Cocari, com início às 9 horas. Em cada categoria, os finalistas classificados até o terceiro lugar têm garantida a compra de seu lote pela cotação da Bolsa de Valores brasileira (B3) no dia anterior (29), mais 50% de ágio.

PROMOÇÃO — O concurso é promovido pela Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, IDR-Paraná e Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina.

PATROCÍNIO — O concurso Café Qualidade Paraná é patrocinado pela Amiste Cafés, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Bratac Seda, Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), Crea-PR, Faep (Federação de Agricultura do Paraná), Fetaep (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial e Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Prefeitura de Mandaguari, Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) e Sociedade Rural do Paraná.

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Serviço

21° Concurso Café Qualidade Paraná

Julgamento: avaliação física (16 a 20) e prova de xícara (23 a 27) dos lotes

Horário: 8h às 17h

Local: Centro de Qualidade do Café, na sede de pesquisa do IDR-Paraná em Londrina (rodovia Celso Garcia Cid, km 375)

Solenidade de divulgação e premiação dos vencedores

Data: 30 de novembro

Horário: 9h

Local: Associação Atlética Cocari, situada na BR 376, km 395 – em Mandaguari

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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