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IPR: Ipardes divulga índice de preços de alimentos e bebidas de setembro

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O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná registrou, em setembro, alta de 0,72%, revertendo a tendência de queda observada nos meses de julho e agosto.

Esse resultado foi reflexo de aumentos constatados em todos os municípios em que a pesquisa é realizada. A maior variação mensal ocorreu em Ponta Grossa, 1,44%; na sequência vieram Foz do Iguaçu (0,78%), Curitiba (0,68%), Londrina (0,61%), Cascavel (0,54%) e Maringá (0,29%).

Mesmo com a elevação registrada, 11 dos 35 produtos que compõem o IPR tiveram queda nos preços, com destaque para a cebola (-18,73%), batata-inglesa (-6,58%) e alho (-4,35%). A redução na cebola foi de 22,09% em Curitiba, de 20,91% em Cascavel, de 19,06% em Londrina, de 19% em Maringá, de 17,08% em Ponta Grossa e de 14,02% em Foz do Iguaçu.

Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, safras satisfatórias contribuíram para que a cebola, a batata e o alho apresentassem queda de preços no mês de setembro.

Entre os itens que registraram aumentos em setembro estão a laranja-pera (7,20%), café (6,40%) e feijão-preto (6,25%). A laranja-pera sofreu acréscimo de 9,37% em Londrina, de 8,70% em Curitiba, de 8,38% em Maringá, de 8,04% em Cascavel, de 7,91% em Ponta Grossa e de 1,02% em Foz do Iguaçu.

“O aumento no preço da laranja está diretamente relacionado à falta de chuva em regiões produtoras, causando uma escassez de oferta da fruta em momento de demanda aquecida”, explica Marcelo Antonio.

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No caso da elevação dos preços do café, ele explica que, além de o produto também ter sido afetado pela seca, há uma forte demanda externa pelo café produzido no Brasil, diante das quebras de safras ocorridas em grandes produtores do produto, como o Vietnã.

“Assim, há menor disponibilidade de café no mercado doméstico, impulsionando o preço da bebida. Em relação ao feijão-preto, a elevação do preço se deu tanto pelo incremento das exportações quanto pelo fim de safra, que reduziu a oferta interna”, explica.

PREÇOS DE 12 MESES – Sob a ótica da variação acumulada nos últimos 12 meses, o índice assinalou reajuste de 9,05% no Paraná. Já em termos regionais, entre outubro de 2023 a setembro de 2024, o IPR apresentou elevação de 10,50% em Foz do Iguaçu, de 10,22% em Londrina, de 10,13% em Ponta Grossa, de 9,44% em Cascavel, de 7,98% em Maringá e de 6,06% em Curitiba.

Nos últimos 12 meses as quedas mais relevantes foram observadas em tomate (-32,59%), margarina (-9,79%) e molho e extrato de tomate (-4,58%). O tomate apresentou queda de 38,42% em Maringá, de 36,58% em Curitiba, de 36,48% em Cascavel, de 30,07% em Ponta Grossa, de 29,74% em Londrina e de 23,03% em Foz do Iguaçu.

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Por outro lado, as principais altas acumuladas ocorreram em laranja-pera (79,84%), batata-inglesa (66,86%) e maçã (27,30%). Londrina apresentou o maior aumento no preço da laranja-pera, 92,54%, acompanhado por Cascavel, 87,35%, Maringá, 82,47%, Ponta Grossa, 79,96%, Curitiba, 78,35% e Foz do Iguaçu, 62,85%.

PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES – A contribuição em pontos percentuais, que corresponde à influência ponderada de cada um dos itens no resultado agregado do IPR – Alimentos e Bebidas, foi mais influenciada pelas variações dos preços do café (0,46%), costela bovina (0,10%) e óleo de soja (0,09). Seguraram maior avanço nos preços a cebola (-0,24%), batata-inglesa (-0,11%) e ovo de galinha (-0,08%).

ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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