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Ipem já identificou 35 problemas em balanças de companhias aéreas no Afonso Pena

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O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem/PR) tem desempenhado um papel crucial na garantia da precisão das balanças utilizadas no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. De 2018 a 2023, o órgão vinculado à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SEIC) realizou 369 verificações. As ações neste período resultaram em 334 balanças aprovadas, 35 reprovadas e quatro autuações.

As companhias aéreas foram autorizadas a cobrar pelo despacho de malas em 2017. A maioria das companhias brasileiras considera o mesmo limite de peso da bagagem despachada, válido para voos nacionais e internacionais — seja ela paga ou incluída no valor da passagem: 23 kg. Itens que ultrapassem esse peso estão sujeitos à cobrança por excesso de bagagem.

Apenas no ano passado o Ipem/PR conduziu 61 verificações nestes equipamentos de companhias aéreas: 50 balanças foram aprovadas e 11 apresentaram irregularidades, resultando em três autuações. 

As companhias que apresentam irregularidades são notificadas para fazer as devidas correções. O prazo para reparos ou substituição do equipamento defeituoso é de 10 dias.

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O não cumprimento das normas pode resultar em multas para as companhias aéreas, além de impactar a reputação das empresas. O artigo 9º da lei 9.933/99 estabelece multa de até R$ 50 mil para irregularidades classificadas como leves; até R$ 750 mil para graves, podendo chegar a R$ 1,5 milhão para gravíssimas.

“Realizamos a checagem dos aparelhos de medição para que o consumidor, quando pesar a sua mala, os 15 kg correspondam a 15 kg, por exemplo. Isso permite que ele viaje sem preocupações sobre possíveis divergências nas medidas e prejuízos”, enfatiza o presidente do IPEM/PR, Cesar Mello.

Na quarta-feira (17), o instituto participou de uma ação integrada com o Procon, a Delegacia do Consumidor (Delcon) da Polícia Civil, a Defensoria Pública do Paraná e representantes da OAB-PR. Na ocasião, uma balança de pesagem foi lacrada por descumprimento das normas. O Procon não encontrou irregularidades.

FISCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO – As ações do Ipem/PR são dedicadas à proteção do consumidor e à vigilância de mercado e acontecem regularmente. Para garantir a segurança e a qualidade nos serviços ofertados pelas companhias aéreas, diversos pontos são observados pelos agentes nas vistorias.

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O principal deles é a presença do selo Inmetro, que garante a regulamentação metrológica e a conformidade do instrumento. Não é permitido que nenhuma balança opere sem o selo. Também são avaliadas a correta lacração e a partida do zero no visor da balança durante a pesagem.

O Ipem/PR também orienta os consumidores a observarem esses detalhes durante o check-in e a verificar se as indicações da pesagem da bagagem coincidem com a do operador da companhia aérea e, também, se o peso na balança corresponde ao indicado na etiqueta.

Em caso de dúvidas ou denúncias, os passageiros podem entrar em contato com a Ouvidoria do órgão pelo telefone 0800-645-0102.

Confira os dados das fiscalizações do IPEM/PR no Aeroporto Internacional Afonso Pena nos últimos anos:

IPEM

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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