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Ipardes divulga Índice de Preços de Alimentos e Bebidas de maio

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Com queda nos preços da banana-caturra e dos feijões preto e carioca, e aumento nos de batata-inglesa, leite integral e maçã, o Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas) do Paraná registrou, em maio, um avanço de 1,03%.

As maiores variações negativas verificadas em todo o Paraná foram de -22,10% na banana-caturra, -12,19% em feijão preto e -11,48% em feijão carioca.

Regionalmente, o decréscimo no preço da banana-caturra foi de -31,09% em Maringá, seguida por Ponta Grossa (-24,62%), Curitiba (-22,93%), Londrina (-18,80%), Foz do Iguaçu (-18,44%) e Cascavel (-15,72%).

Segundo o diretor de Estatística do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), que faz este levantamento, Marcelo Antonio, a queda nesses itens resulta das condições de produtividade satisfatórias que favoreceram uma maior disponibilidade desses produtos nos supermercados.

Pelo lado das altas, no mês de maio foram registrados incrementos na batata-inglesa (29,49%), no leite integral (7,12%) e na maçã (4,88%). “Contribuíram para o comportamento desses preços a transição de safras da batata, menor captação de leite pelas unidades produtoras e o fim da colheita da maçã. Tudo isso colaborou para uma oferta reduzida desses produtos ao consumidor, ocasionando esses reajustes”, disse.

Os municípios que registraram maiores aumentos da batata-inglesa foram Curitiba (37,99%), Maringá (36,91%), Ponta Grossa (28,24%), Cascavel (26,13%), Foz do Iguaçu (25,39%) e Londrina (23,02%).

O comportamento mensal dos preços dos 35 produtos avaliados contribuiu para a aceleração a um índice 0,47 ponto porcentual superior ao registrado em abril (0,56%) e 0,87 ponto porcentual maior que o índice de maio de 2023 (0,16%).

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A variação mensal mais expressiva ocorreu em Londrina, com alta de 1,34%, seguido por Cascavel, 1,33%, Foz do Iguaçu, 1,30%, Ponta Grossa, 1,16%, Curitiba, 0,85% e Maringá, 0,20%.

EM 12 MESES – No acumulado do Paraná entre junho de 2023 e maio de 2024 foi verificada a variação de 3,69% que, regionalmente, foi maior em Cascavel (4,54%), acompanhado por Foz do Iguaçu (4,45%), Ponta Grossa e Londrina (3,61%), Maringá (3,46%) e Curitiba (2,43%).

Os produtos com maiores variações acumuladas nos últimos 12 meses foram a cebola, a batata-inglesa e a laranja-pera, com acréscimo de 85,23%, 77,65% e 54,03%, respectivamente. Em contrapartida, as quedas mais relevantes ocorreram em banana-caturra (-19,33%), margarina (-13,56%) e farinha de trigo (-12,80%).

“Aumentos em cebola, batata-inglesa e laranja-pera são reflexos de quebras de safras anteriores, aliadas às questões climáticas e também a uma baixa produtividade”, disse Marcelo Antonio.

Nesse período, a banana-caturra apresentou retração de -23,28% em Curitiba, de -21,61% em Ponta Grossa, de -21,45% em Maringá, de -20,71% em Foz do Iguaçu, de -20,57 em Londrina e de -7,38% em Cascavel. Em relação aos aumentos, a cebola sofreu acréscimo de 99,90% em Ponta Grossa, de 94,39% em Londrina, de 91,65% em Maringá, de 83,40% em Curitiba, de 73,73% em Cascavel e de 70,22% em Foz do Iguaçu.

PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES – Em relação à influência ponderada de cada um dos itens no resultado agregado do IPR – Alimentos e Bebidas, o resultado de 1,03% do mês de maio foi influenciado, especialmente, pelos aumentos de leite integral, batata-inglesa, café, arroz branco e queijo muçarela.

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Por outro lado, limitaram o aumento maior do índice as quedas em banana-caturra, feijão preto, laranja-pera, feijão carioca e ovo de galinha.

INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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