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Investimentos do Lote 6 vão garantir o crescimento do Paraná, diz Ratinho Junior

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Os R$ 20 bilhões em investimentos previstos para o Lote 6 das concessões rodoviárias vão garantir que as obras e melhorias necessárias para que as estradas do Paraná atendam o crescimento do Estado pelas próximas décadas. Foi o que afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quinta-feira (19), após o Grupo EPR arrematar, na B3, em São Paulo, um novo lote de concessões.

A concessão, que engloba 662 quilômetros de estradas das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, completa todo o eixo da BR-277, desde a fronteira com o Paraguai e a Argentina, até o Porto de Paranaguá, contemplando alguns dos mais importantes polos produtivos do Estado.

“A região que este lote atende é a que mais vai crescer no Estado até 2050, de acordo com as projeções do Ipardes, graças à força do agronegócio, das cooperativas e do setor produtivo em geral. Por isso estes investimentos, que são os maiores da América Latina em malha rodoviária, são fundamentais para atender a esta demanda”, afirmou Ratinho Junior.

O trecho acumula o maior volume de obras de todos os seis lotes do pacote de concessões do Paraná, com mais de 460 quilômetros de duplicações. A proposta vencedora ofereceu um desconto de 0,08% na tarifa de referência, o que, na prática, significa um valor de pedágio ao usuário cerca de 30% mais barato do que o que seria praticado pelo contrato anterior se as tarifas antigas ainda estivessem vigentes.

De todos os investimentos previstos, R$ 12,6 bilhões serão aplicados em grandes obras (Capex) e R$ 7,4 bilhões em manutenção e operação (Opex) das estradas. O lote engloba as rodovias BR-163, BR-277, PR-158, PR-180, PR-182, PR-280 e PR-483. Além das duplicações, o contrato prevê contornos, viadutos e passarelas nas estradas, que passam por mais de 30 cidades do Estado.

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“Este leilão, pelos valores envolvidos, era o mais desafiador do nosso pacote de concessões. Mas construímos um modelo de concessão em que temos a garantia de que serão realizados, com empresas que têm condição financeira e capacidade técnica para realizar as obras previstas dando descontos justos nas tarifas”, disse o governador.

EXEMPLO – Ao todo, o pacote de concessões do Paraná engloba 3,3 mil quilômetros de rodovias e mais de R$ 50 bilhões em investimentos, divididos em seis lotes. Em 2023, os dois primeiros leilões garantiram contratos de R$ 18,7 bilhões em investimentos em mais de mil quilômetros de estradas. No Lote 3, arrematado no início de dezembro, estão previstos mais R$ 16 bilhões em investimentos. Outros dois leilões serão realizados em 2025, completando o pacote.

Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, o modelo escolhido para as concessões de rodovias paranaenses serve de exemplo para o restante do País, já que garantem grandes volumes de obras e impulsionam o desenvolvimento regional. “Com estes investimentos, o Paraná vai ser cada vez mais um estado mais forte, que vai seguir dando bons exemplos para o País”, afirmou.

Além de capacitarem as rodovias paranaenses para viagens mais seguras e ágeis, as duplicações previstas no pacote de concessões têm potencial de induzir outros investimentos pelo Estado, gerando emprega e renda. “Quando você duplica uma rodovia, cada real investido gera uma externalidade positiva na economia que gera investimentos privados naquela região até cinco vezes maiores”, disse o ministro.

OBRAS – Com os 462 km de duplicações previstos para o Lote 6, toda a BR-277 terá faixas duplas, uma demanda antiga da população e do setor produtivo paranaense. O contrato também prevê obras importantes no perímetro urbano de Cascavel, na ligação entre Santa Terezinha de Itaipu e Foz do Iguaçu e na conexão entre o Oeste e Guarapuava, por exemplo.

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Mesmo com este volume de aportes, algumas praças de pedágio terão desconto de quase 40% nas tarifas. Na praça de pedágio de São Miguel do Iguaçu, o desconto comparado com a antiga tarifa reajustada a valores atuais chega a 38,3%. Nas praças de Laranjeiras do Sul e de Cascavel, os descontos nas mesmas comparações são de mais de 34%

“É um modelo que alia obras de mobilidade para o setor produtivo, que salva vidas com estradas mais seguras e ainda diminuem os custos para quem transita por estas rodovias, com tarifas mais justas. Tudo isso, em processos totalmente transparentes”, afirmou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

SUDOESTE – A região Sudoeste também está incluída no Lote 6, estreando em concessões rodoviárias. Entre as obras estão a duplicação de 141 km de rodovias entre Cascavel e Pato Branco, por exemplo.

“É uma região que por muitos anos ficou fora das concessões, mas que agora receberá um grande volume de investimentos, se conectando à BR-277. Isso dá garantia de competitividade e dignidade a longo prazo para os moradores da região, corrigindo uma questão histórica, que afetou o Sudoeste por muitos anos”, afirmou o secretário de Planejamento, Guto Silva.

Também estão previstas as obras de construção do novo Contorno de Lindoeste e de Marmeleiro, além de duplicações em Realeza, Pato Branco, Vitorino e Francisco Beltrão.

Fonte: Governo PR

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Com aporte estadual de R$ 1,2 bilhão, Casa Fácil ultrapassa 100 mil famílias impactadas

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Desde que foi lançado, em 2019, o Programa Casa Fácil já impactou 102.903 famílias com a construção de 85.014 moradias e a realização de 17.889 regularizações fundiárias. Com ações presentes em 365 dos 399 municípios paranaenses, através dessa iniciativa o Governo do Paraná aportou diretamente R$ 1,2 bilhão no segmento habitacional, além de movimentar investimentos na construção civil na ordem dos R$ 17,2 bilhões e gerar milhares de empregos em todo o Estado.

Executado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e com atuação em diversas frentes, o objetivo principal é viabilizar a construção habitacional desde os menores municípios até a Capital do Estado, com empreendimentos de grande ou pequeno porte, com prioridade de atendimento e concessão de subsídios de R$ 20 mil para o público com renda mensal de até quatro salários mínimos nacionais.

Na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre 4 e 6 de dezembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou o contrato com a Caixa Econômica Federal para destinar mais R$ 600 milhões e garantir a continuidade das ações da modalidade Valor de Entrada.

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Ainda durante o evento, o governador assinou um convênio de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa Vida Nova, outra modalidade do Casa Fácil. O projeto é voltado para a construção de moradias para o público em situação de vulnerabilidade social, residentes em favelas, assentamentos precários e áreas de risco. Elas são realocadas para novos empreendimentos, enquanto as áreas desocupadas passam por um processo de recuperação e proteção ambiental. Os beneficiários contam também um acompanhamento intersetorial em parceria com 15 secretarias estaduais.

Outro destaque é a modalidade Viver Mais, cujo atendimento é focado na pessoa idosa, por meio da construção de condomínios residenciais fechados com ampla infraestrutura de lazer e bem-estar. Entre empreendimentos já entregues ou em fase de licitação e projeto, serão viabilizados 35 condomínios no Estado, com um total de 1.400 unidades habitacionais, e investimentos que superam R$ 244 milhões.

A modalidade é pioneira em apresentar uma solução baseada na cessão de moradias em regime de aluguel social para o público da terceira idade. E em parceria com os municípios, os moradores também recebem acompanhamento periódico de saúde, educação física e assistência social.

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O Programa Casa Fácil Paraná é considerado uma referência nacional em políticas habitacionais e já serviu de exemplo para outros 13 estados e cinco municípios da federação. Além dos números robustos na produção de novas moradias e na regularização fundiária, o projeto acumula seguidos prêmios por essa expressiva atuação.

O presidente da Cohapar, Jorge Lange, reiterou o Casa Fácil como uma política pública de habitação sólida e exemplar, a qual tem influenciado outras regiões do Brasil. “Existe uma união de esforços entre as diferentes esferas governamentais e o setor privado, o que é essencial para o êxito do projeto, garantindo moradia acessível e desenvolvimento urbano sustentável para a população e municípios paranaenses”, disse.

Fonte: Governo PR

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