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Investimentos da Sanepar em estações de esgoto vão ultrapassar R$ 2 bilhões em 2024

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) investiu R$ 1,3 bilhão na modernização, melhorias e ampliação de suas 265 estações de tratamento de esgoto e redes de coleta sanitária, entre 2021 e 2023. O montante vai superar R$ 2 bilhões ainda neste ano, em que a empresa vai aplicar mais R$ 758 milhões no aprimoramento dos serviços de esgotamento, beneficiando cerca de 9 milhões de pessoas. Hoje, 100% do esgoto coletado pela Companhia é tratado.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, destaca que parte desses valores foi utilizada nas estações de tratamento de esgoto (ETE) Belém, Atuba-Sul e CIC-Xisto, as três maiores ETEs localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu.

Ele explica que, juntas, elas tratam esgoto de mais de 2 milhões de pessoas de Curitiba e de parte da Região Metropolitana. Na ETE Belém, onde as obras estão concluídas, as análises comprovam uma importante redução da carga orgânica que vai para o Iguaçu, chegando a quase zero. “Isso significa que, de fato, o investimento nas melhorias nessa ETE e no padrão de operação estão trazendo impactos positivos para o Iguaçu, com a melhoria da qualidade de sua água” disse o diretor-presidente.

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“Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente é ainda mais importante reiterar esses resultados, que estão ligados ao trabalho da Sanepar para a universalização do saneamento e ao compromisso da Companhia com o futuro de inúmeras gerações”, ressaltou o diretor-presidente.

Bley explica que os investimentos que trazem impacto positivo para a água dos rios e a constante busca da Sanepar por atuar sempre com padrões de excelência estão ligados aos compromissos da Companhia com a Agenda ASG, com o Pacto Global e com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

AMBIENTE – Em relação à ETE Belém, os valores estabelecidos de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) – o parâmetro mais utilizado para medir o nível de poluição das águas – são de até 50 mg de carga orgânica por litro de efluente lançado no rio. Com as últimas intervenções, a média lançada foi reduzida mais de sete vezes, chegando a apenas 7 mg/l atualmente, já tendo sido obtidos resultados de 1 mg/l, nas mais recentes amostras auditadas.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky, esses resultados superam as exigências da legislação e demonstram a preocupação da Sanepar com a sustentabilidade ambiental e com a qualidade dos rios. “As ETEs Atuba-Sul e ETE CIC-Xisto ainda estão em obras. A intenção é que também elas cheguem a parâmetros de qualidade similares à Belém. A Companhia está com obras em outras ETEs, com o intuito de melhorar o serviço da empresa e os resultados em todo o Paraná”.

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O diretor também cita as wetlands das cavas do Iguaçu como outro bom exemplo ligado aos compromissos da Sanepar com as questões ambientais. Eles integram o Programa da Reserva Hídrica do Iguaçu, lançado pelo Governo do Estado, e aproveitam as antigas cavas, que eram usadas na mineração, para o armazenamento de água para abastecimento, especialmente em situações emergenciais, auxiliando também na contenção de cheias.

Por segundo, elas lançam 150 litros de água no Iguaçu, o que contribui para a melhoria da qualidade do rio. São medidas que constam no Plano Estratégico de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas da Sanepar”, explica Julio. Essas wetlands (do inglês “áreas alagadas”) ocupam 300 hectares e podem reservar dois bilhões de litros de água.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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