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Invest Paraná conquista certificado pela boa gestão na emissão de carbono

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A Invest Paraná, agência de captação e promoção de investimentos do Governo do Estado, conquistou o selo prata do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), ferramenta que calcula a emissão de gases do efeito estufa para agenda de enfrentamentos às mudanças climáticas dentro das organizações.

O protocolo foi desenvolvido pela organização não governamental ambientalista World Resources Institute (WRI) e adaptado no Brasil pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que concede o certificado, com apoio do Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e mais 27 empresas fundadoras.

O GHG Protocol calcula emissões de carbono resultantes diretamente do processo produtivo das corporações. São levados em conta quesitos como consumo de combustível em deslocamentos, gasto com energia elétrica, uso de produtos descartáveis, como copos plásticos, entre outras ações que impactam no meio ambiente. A certificação prata conquistada pela Invest Paraná é a intermediária da certificação, que ainda conta com os selos ouro e bronze.

“Esse certificado é muito importante para nós porque existe hoje no mundo a pegada do ESG [Ambiental, Social e Governança, da sigla inglesa]. E a Invest Paraná vem buscando isso, porque se exigimos esse valor sustentável das empresas que querem atuar no Paraná, se isso é uma premissa para a empresa vir aqui fazer um protocolo de incentivos fiscais, também temos que ter dentro da nossa casa a mesma preocupação com o meio ambiente”, destaca o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

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“Nossa meta agora é ter uma agência de atração de investimentos com pegada negativa de carbono. Não vamos ser sequestradores de carbono, mas se a gente zerar a nossa pegada, chegamos ao nosso objetivo”, completa.

SUSTENTABILIDADE – A certificação conquistada pela Invest Paraná reforça o título do Paraná de Estado mais sustentável do Brasil. Em agosto, o Paraná conquistou o topo no índice de sustentabilidade do Ranking de Competitividade dos Estados, com pontuação máxima de eficiência de 100 pontos. A boa avaliação foi impulsionada pela melhora em indicadores como a preocupação com o desmatamento ilegal; cuidados com o desperdício de água; coleta e destinação adequada do lixo; e emissão de CO². Além disso, outro eixo que segue bem avaliado é o tratamento do esgoto.

A ação da Invest Paraná de mitigar a emissão de carbono ainda reforça o compromisso com a campanha Race to Zero (Corrida para o Zero, do inglês) contra o aquecimento global, lembra o diretor de Desenvolvimento Econômico da agência, Rogério Chaves. O Paraná é signatário desde 2021 da campanha global da Organização das Nações Unidas (ONU) para neutralizar as emissões de gases do efeito estufa até 2050.

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“O selo mostra que estamos de encontro com as resoluções do Estado, daquilo que o Paraná é signatário. Por isso decidimos sair na frente no sentido de entender em que nível estávamos nessa questão da pegada de carbono para demonstrar responsabilidade corporativa sobre o impacto disso na sociedade”, avalia.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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