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IDR-Paraná promove dia de campo em Paranavaí sobre sorgo na alimentação do gado

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Pelo segundo ano consecutivo o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural-Iapar-Emater) realiza o Dia de Campo Integra Arenito. Será nesta quarta-feira (19), a partir das 8h30, no Polo de Pesquisa e Inovação do Instituto, em Paranavaí, no Noroeste do Estado. Neste ano as atenções estão voltadas para o uso do sorgo, o grão e a silagem, na alimentação animal.

Especialistas da Embrapa e do IDR-Paraná vão mostrar aos participantes o potencial do sorgo no Arenito Caiuá, como se dá a infiltração e armazenamento da água no solo da região e, ainda, como é feita a silagem do capim-capiaçu (usado em sistemas de produção de leite e carne bovinos).

Como as informações sobre o sorgo na região ainda são escassas, e muitos produtores entram em contato com o IDR-Paraná em busca de orientações sobre o manejo e o seu uso na alimentação de bovinos, a cultura é o tema principal do dia de campo Integra Arenito deste ano. Os participantes poderão conhecer os resultados de pesquisa, além das práticas de manejo do solo e das culturas que resultem em mais rentabilidade e sustentabilidade para os sistemas produtivos da região.

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Apesar de as pastagens ocuparem cerca de 49,5% do Noroeste do Paraná, nos últimos anos a área destinada à produção de alimento para o gado vem diminuindo consideravelmente. Mesmo assim, a região continua sendo a principal produtora de bovinos de corte do Estado.

Os técnicos afirmam que é preciso considerar a fragilidade dos solos do arenito, ainda que eles tenham boa aptidão e alto potencial agropecuário. O uso sustentável das áreas, utilizando-se o sistema de plantio direto com práticas de controle da erosão e Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (SIPA) são algumas indicações para os agricultores.

De acordo com Kátia Gobbi, pesquisadora do IDR-Paraná, a área com sorgo vem aumentando na região, porque a planta é resistente a períodos de veranico. Ela explica que a demanda pelo sorgo tem crescido nos últimos três anos, como o alternativa ao milho, que normalmente é o principal alimento para o gado, mas que em safras passadas teve muitas lavouras comprometidas pela ocorrência da cigarrinha.

Além disso, o sorgo se torna uma opção de menor custo para o pecuarista alimentar o gado, já que o milho tem custo maior, devido à maior demanda mundial pelo grão. Outro fator é a oferta de novos híbridos do sorgo, com bons rendimentos, o que eleva o interesse por esta cultura.

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TEMAS – Os pesquisadores e extensionistas prepararam estandes no campo, dentro das áreas experimentais da Estação de Pesquisa de Paranavaí, para o dia de campo. Os temas são: o potencial do sorgo no Arenito Caiuá, a produção de sorgo em Sistema Integrado de Produção Agropecuária (SIPA), infiltração e armazenamento de água no solo em SIPA no Arenito Caiuá, uso do sorgo em grão na alimentação de bovinos de corte, uso de silagem de sorgo e de capiaçu na terminação de bovinos de corte e o grau de compactação do solo em SIPA no Arenito Caiuá. As atividades vão até as 12h30.

Informações podem ser consultadas pelo e-mail poloparanavai@idr.pr.gov.br ou pelo telefone (44) 3423-1157.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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