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IAT emite licença ambiental prévia para ampliação da fábrica da DAF em Ponta Grossa

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O Instituto Água e Terra (IAT) emitiu nesta semana a Licença Prévia (LP) que permite dar início ao projeto de ampliação da planta industrial da DAF Caminhões Brasil, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O documento é uma etapa preliminar antes do início das obras do empreendimento, que terá uma expansão de 26 mil metros quadrados de área construída. Na sequência, o órgão ambiental precisa conceder a Licença de Instalação (LI) e a Licença de Operação (LO), seguindo os critérios da resolução CEMA 070/2009.

As intervenções servirão para dobrar a capacidade de produção de diária de caminhões da planta, passando de 50 veículos para 100 veículos.

O licenciamento ambiental prévio estabelece uma série de condicionantes necessários para a execução da obra, garantindo assim que a expansão não cause danos indevidos ao meio ambiente. Entre eles estão a definição de níveis apropriados de emissão de ruídos e de despejo de efluentes líquidos; a proibição de queima a céu aberto; e o uso de contenções adequadas para materiais que utilizem produtos químicos poluentes, entre outras exigências determinadas pelo IAT.

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Além disso, para obter a Licença de Instalação, a DAF precisa apresentar um plano de controle ambiental, diagnóstico dos impactos ambientais decorrentes do empreendimento e um projeto de controle de poluição ambiental. Já a Licença de Operação, que permite o funcionamento integral da nova área da planta industrial, só é emitida somente após a aprovação dos itens requisitados na LI.

EXPANSÃO – O complexo da DAF em Ponta Grossa é a maior unidade fabril do grupo no mundo. Localizado no trecho urbano da PR-151, a área total da planta é de 270 mil metros quadrados. É uma das empresas com maior participação na venda de caminhões pesados no Brasil.

A unidade paranaense começou a ser construída em 2011 e entrou em atividade em 2013. Foi a primeira fábrica da marca fora da Europa e uma das mais modernas do mundo. A Paccar, controladora da DAF, investiu US$ 200 milhões na fábrica do Paraná. A empresa também aplicou mais R$ 60 milhões em 2019 para a implantação de uma linha de montagem de motores na fábrica de Ponta Grossa.

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A montadora também tem um centro de distribuição de peças de 15 mil metros quadrados, vizinho à planta atual.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL Licenciamento Ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso (Resolução CONAMA nº 237/1997).

No Paraná, a Resolução CEMA nº 107, de 09 de setembro de 2020, que dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece critérios e procedimentos a serem adotados para as atividades poluidoras, degradadoras e/ou modificadoras do meio ambiente, e adota outras providências que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável do Estado em conformidade com as exigências técnicas e jurídicas do licenciamento ambiental.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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