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IAT devolve à natureza gambás-de-orelha-branca reabilitados em programa de voluntariado

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Agentes do Instituto Água e Terra (IAT) promoveram na quinta-feira (20), em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, a soltura de seis gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) que estavam sob cuidados dos participantes do programa de Voluntariado para Cuidados e Reabilitação Intensiva de Animais Silvestres (CRIA), coordenado pelo órgão ambiental.

Iniciativa, pioneira no País, o CRIA recebe animais resgatados pela Polícia Ambiental e pelas secretarias municipais de Meio Ambiente de todas as regionais do Paraná e os encaminha para tratamento intensivo realizado por voluntários, antes de serem devolvidos à natureza.

“É um tipo de atendimento que pode ser feito por um voluntário”, diz a veterinária do IAT, Letícia Koproski. “O programa CRIA proporciona a união das demandas da sociedade e a educação ambiental com o voluntariado”.

A espécie Didelphis albiventris é conhecida popularmente como gambá e gambá-de-orelha-branca. É um marsupial de médio porte, de cor castanha-escura ou preta e com feixes brancos nas costas e em toda a frente da cabeça. É um animal muito versátil, que pode ocupar tanto habitats naturais quanto ambientes urbanos. Se alimenta de frutas, insetos, pássaros e mamíferos de pequeno porte.

O IAT é responsável pela análise do retorno desses animais ao habitat natural. Para que os gambás consigam sobreviver na natureza é preciso que tenham mais de 18 centímetros de comprimento, com idade estimada de 15 semanas de vida, além de pesar de 350 a 400 gramas. Letícia acrescenta que as solturas não ocorrem em um período fixo, e que costumam ser realizadas em locais próximos de onde os animais foram resgatados originalmente.

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“Tem que ser em uma área que tenha recursos básicos e necessários para sobrevivência. Perto de um curso d’água, mata relativamente bem conservada, para que eles tenham condições para se abrigar e se alimentar”, complementa a veterinária.

Os filhotes de gambá são a maioria entre os animais atendidos pelo programa, em parte por causa do grande número de acidentes envolvendo a espécie, que costuma frequentar ambientes urbanos durante o dia em busca de alimento. Dessa forma, a população deve ter um cuidado redobrado, especialmente em razão do importante papel desenvolvido pela espécie no ecossistema, ajudando na dispersão de sementes e no equilíbrio populacional de animais peçonhentos e insetos.

CRIA – Criado em 2020, o CRIA proporciona aos profissionais e aos cidadãos interessados a oportunidade de aprender a lidar com animais silvestres de forma adequada. O foco do voluntariado é o atendimento a filhotes de aves e gambás, além de alguns animais adultos em recuperação. O intuito do programa não é estimular a adoção. Para participar, o interessado deve entrar no site do IAT preencher o formulário e participar do curso EAD. É necessário apresentar carteira de vacinação atualizada, assinar os termos e finalizar a inscrição. O processo é gratuito.

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COMO PROCEDER – O convívio com os gambás pode ser pacífico desde que algumas providências sejam tomadas. Normalmente, eles procuram locais fechados e protegidos, como forros e telhados de residências. A indicação é vedar esses locais para evitar que os animais entrem.

Outra forma evitar que sejam atraídos é não deixar alimentos disponíveis no quintal, como ração de cães e gatos; manter latas de lixo fechadas com cadeados; e não acumular lixo ou entulhos.

Em casos de acidentes, atropelamentos ou riscos de ataques por animais domésticos, o conselho é entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente de seu município, com o escritório regional do IAT mais próximo da ocorrência ou, ainda, com o Setor de Fauna do IAT, que fica em Curitiba.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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