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IAT apresenta trilhas paranaenses em congresso nacional no Rio de Janeiro

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As boas práticas do Paraná implementadas pelo Instituto Água e Terra (IAT) no aproveitamento das Unidades de Conservação (UCs) de Uso Sustentável serão debatidas a partir desta quarta-feira (20) durante o 2º Congresso Brasileiro de Trilhas, em Niterói (RJ). Além do espaço para promoção das UCs locais, o Estado integrará painéis de discussão. Diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto mediará a mesa redonda sobre “Boas práticas em trilhas de longo curso pelo Brasil”. O evento vai até domingo (24).

“O IAT participa com destaque da programação de palestras e mediação, mas terá também um ponto de exposição para divulgar as trilhas de longo curso nas nossas Unidades de Conservação e todos os projetos que englobam o projeto Parques Paraná para o uso público e visitação”, explica Andreguetto.

De acordo com ele, as trilhas encravadas nos parques paranaenses são ferramentas de conservação das áreas protegidas, do fomento do turismo e da geração de renda, principalmente para a população local. Dar oportunidade para os visitantes estarem em contato com a natureza, com o acesso aos atributos culturais, à beleza cênica e à biodiversidade, destaca o diretor, é uma forma de sensibilizar a população para a importância da conservação desses ambientes.

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Outro ponto é que esses caminhos naturais ajudam ainda na conectividade de Unidades de Conservação próximas, como é o caso do caminho do Itupava, que liga o Parque Estadual Serra da Baitaca, entre Piraquara e Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba, ao Parque Estadual Pico do Marumbi, em Morretes, no Litoral.

“Essas trilhas acabam por envolver diversos atores da sociedade para a proteção dessas áreas que são habitats de diversas espécies ameaçadas de extinção, tanto da flora quanto da fauna”, afirma Andreguetto. “E é tudo isso que vamos mostrar para o Brasil por meio desse congresso no Rio de Janeiro”.

TRILHAS DO PARANÁ – O Governo do Paraná, por meio do IAT, administra atualmente 72 Unidades de Conservação, das quais 28 estão abertas para visitação. Elas integram o maciço verde do Paraná, composto no total por 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação (Lei 9.985, de 18 de julho de 2000). As principais trilhas de longo percurso do Estado estão localizadas no no Parque Estadual Serra da Baitaca, Parque Estadual Pico do Marumbi, Parque Estadual Pico Paraná, entre Campina Grande do Sul e Antonina, e Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi.

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CONGRESSO – O 2º Congresso Brasileiro de Trilhas, organizado pela Associação Rede Brasileira de Trilhas, terá compartilhamento de conhecimento, debates estratégicos e criação de conexões com demais gestores e amantes do esporte e da natureza. A programação conta com palestras, workshops e discussões de políticas para impulsionar a sustentabilidade, preservação, turismo responsável e inovação ambiental.

O evento é voltado para o público geral, gestores com atuação nas áreas de turismo, cultura, e unidades de conservação, assim como os responsáveis por Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), entre outros.

OUTROS EVENTOS – Além do Congresso, o IAT participa, também nesta quarta-feira (20), do Fórum Nacional de Dirigentes de Unidades de Conservação, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, em Niterói (RJ). Já entre quarta e quinta-feira (21) integra o 26º Boat Show São Paulo, na capital paulista, considerado o maior evento da América Latina sobre o turismo náutico.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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