10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Hospital Zona Norte de Londrina zera fila de cirurgias de pacientes com hanseníase

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    O Hospital Zona Norte de Londrina, no Norte do Estado, zerou a fila de espera de pessoas com sequelas causadas pela hanseníase, que aguardavam atendimento. Desta forma, o hospital poderá receber, a partir de agora, pacientes de outras localidades do Paraná para a cirurgia reparadora, contribuindo para o andamento das cirurgias eletivas.

    “Estamos muito felizes em poder contribuir com a melhora na qualidade de vida destes pacientes. Conseguimos acabar com a fila de espera na nossa região e agora vamos conseguir prestar este atendimento para todas as regiões do Estado. Este é o resultado de um trabalho excepcional realizado por toda a equipe do hospital”, ressalta Reilly Lopes, diretor do hospital.

    Desde o início do ano foram 30 cirurgias nessa especialidade. O trabalho foi realizado em etapas. Primeiramente, foram atendidos os pacientes da 17ª Regional de Londrina, composta por 21 municípios. Depois de zerar a fila das cirurgias nesses pacientes, os atendimentos foram direcionados às pessoas de outras localidades da macrorregião Norte, aos 97 municípios abrangentes.

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    A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos, transmitida pela bactéria Mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos.

    EXPANSÃO – A decisão para a expansão das cirurgias ocorreu no fim de junho, por meio da Comissão Intergestores Regional da 17ª RS de Londrina. A cirurgia reparadora é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada de média complexidade.       

    De acordo com o médico Rodrigo Alexandre Egger, especialista na área que atua no hospital, após o tratamento os pacientes podem apresentar sequelas, durante o período de 15 anos, como agravamento das perdas de sensibilidade ou motoras e aumento de dores.

    “Na fase dolorosa, quando não há sequelas motoras ou perda de sensibilidade, as cirurgias são necessárias para fazer descompressões nas áreas afetadas, principalmente do túnel do carpo e do nervo ulnar, no cotovelo. Ainda, no nervo fibular e no canal do tarso, na região das pernas”, explica o médico.

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    DOENÇA – No Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado oferta testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados. É importante que o cidadão busque o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para o diagnóstico precoce e tratamento da doença quando apresentar sintomas.

    UNIDADE – O Hospital Zona Norte é uma das unidades próprias da Secretaria estadual da Saúde, administrado pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná (Funeas). Atualmente, conta com 101 leitos ativos, distribuídos em 71 leitos clínicos e 30 cirúrgicos. É especializado em cirurgias eletivas e de urgência, com atendimento de pronto-socorro, internação hospitalar, atendimento ambulatorial e realiza exames diagnósticos.

    Fonte: Governo PR

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    “Ciclo(s)”: MIS-PR promove nova exposição com obras de Lu Berlese e Michelle Serena

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    O Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) abre ao público na próxima quarta-feira (16), às 19h, a exposição “Ciclo(s) – Percepções da Alma em Movimento”, das artistas Lu Berlese e Michelle Serena. A mostra convida o visitante a uma imersão sensorial e poética sobre os ciclos da vida, da natureza e da arte, por meio de obras que mesclam fotografia, vídeo, performance e instalação. A entrada é gratuita.

    Ao explorar o corpo como território simbólico, a exposição propõe uma reflexão sobre tempo, memória e transformação. A partir de diálogo delicado e potente, as artistas constroem uma narrativa visual sobre os movimentos contínuos que atravessam a experiência humana — as pequenas mortes, os renascimentos, a impermanência e a vulnerabilidade como formas de resistência.

    A série de Lu Berlese parte da percepção do corpo como paisagem em constante mutação. Suas obras trazem à tona temas ligados à existência feminina, à maternidade e à memória afetiva, com imagens que evocam a dualidade entre tormenta e desejo, fracasso e êxito. Elementos da natureza, como o sal e a água, surgem como símbolos de renascimento e liberdade. “Posso derra(Mar) aqui o meu lamento?” questiona a artista, em uma das instalações da mostra.

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    Já Michelle Serena propõe uma travessia emocional a partir da fragilidade, com videoartes e performances que abordam a transitoriedade e o efêmero. Trabalhos como “Eu, Ovo”, “Cartografias do Inconstante” e “Um lugar de incertezas” conduzem o público por paisagens subjetivas e memórias incompletas. Ou seja, quem visitar a obra, poderá se deparar com a vida sempre em movimento. “Esses trabalhos celebram e abraçam a fragilidade como força e encontram beleza na constante transformação da existência”, afirma Michelle.

    Serviço:

    “Ciclo(s) – Percepções da Alma em Movimento”

    Abertura: 16 (quarta-feira), às 19h

    Local: Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR)

    Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro – Curitiba

    Entrada gratuita

    Horários de visitação: terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h

    Fonte: Governo PR

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