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Há 70 anos, Vila Velha se tornava o primeiro parque estadual do Paraná

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Arenitos como a famosa taça, furnas, trilhas, mata e a Lagoa Dourada, tudo junto e misturado em uma área de mais de 3 mil hectares de preservação ambiental, com flora e faunas exuberantes e ar puro de fazer inveja para quem é da cidade grande. Esse é, resumidamente, o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que nesta quinta-feira (12) completa 70 anos.

Criado pelo decreto nº 1.292 de 12 de outubro de 1953, o complexo ambiental foi a primeira Unidade de Conservação (UC) estabelecida no Paraná, precursor de uma jornada que hoje já passa de 70 UCs – 28 delas abertas à visitação – e mais de 26 mil quilômetros quadrados de patrimônio natural. Predicados que fazem de Vila Velha um dos pontos turísticos mais cobiçados do Estado, com milhares de interessados em entender mais sobre a ação do vento e da chuva sobre as milenares formações rochosas.

Foram 63.169 visitantes entre janeiro e setembro deste ano, superando a marca alcançada nos 12 meses de 2022 (61.812 pessoas). Um incremento superior a 36% quando comparado com o mesmo período do ano passado (46.177 visitantes).

“Podemos dizer que Vila Velha é um case de sucesso, com crescimento contínuo do número de visitantes. Mas também porque trabalhamos muito a questão da educação ambiental, já que o parque tem diferentes aspectos geológicos, algo histórico, e uma fauna com animais em extinção”, diz a bióloga e chefe da Divisão de Unidades de Conservação do IAT, Ana Letícia Lowen. “Queremos formar guardiões da biodiversidade, gente com orgulho das riquezas naturais do Paraná. E Vila Velha, sem dúvida, é uma grande riqueza”.

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Vila Velha é pioneira também em relação a um novo formato administrativo implementado pelo Instituto Água e Terra (IAT) a partir de 2019. O contrato de concessão de áreas do parque estadual para a empresa Eco Parques do Brasil S/A foi assinado em fevereiro de 2020. O acordo prevê investimentos em serviços de apoio à visitação, turismo sustentável e recreação. O prazo de exploração é de 30 anos, com a gestão ambiental seguindo sob responsabilidade do Governo do Estado, por meio do programa Parques Paraná. 

Pelo contrato, o investimento projetado em infraestrutura é superior a R$ 15 milhões ao longo do período de concessão, além de a empresa ter de 15,2% da receita bruta operacional aos cofres públicos em troca da exploração comercial.

“Promovemos uma aproximação do Poder Público, iniciativa privada e sociedade civil para entender como investir, buscar, regular e ordenar as Unidades de Conservação. E, nesse aspecto, o Paraná hoje é um modelo para o Brasil, pelo pioneirismo com as concessões do Parque Nacional do Iguaçu e do Parque Estadual de Vila Velha e também com outros modelos como a gestão compartilhada da Floresta Estadual Metropolitana em Piraquara”, afirmou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

ACADEMIA – O IAT possibilita a estudantes da graduação e pós-graduação, mediante autorização, a produção de pesquisas científicas nas Unidades de Conservação. Até o momento, Vila Velha foi objeto de estudo em 18 produções acadêmicas entre 2021 e 2023. Para fazer pesquisas nas UCs do Paraná o interessado deve se respaldar da Portaria IAP nº 83 de 27 de abril de 2018. A normativa contém toda a documentação a ser apresentada via e-Protocolo.

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COMEMORAÇÃO – Para celebrar os 70 anos do Parque Estadual de Vila Velha, o local contará com uma série de eventos e atividades nesta quinta-feira (12). O dia começa com o corte de um bolo de 70 kg, pedaços que serão distribuídos aos visitantes. A Banda do Conservatório Maestro Paulino, de Ponta Grossa, ficará responsável pela trilha sonora durante os festejos.

Serviço:

Data: 12 de outubro, quinta-feira.

Hora: 9h às 17h (a bilheteria funciona até as 15 horas)

Mais informações podem ser obtidas no site www.parquevilavelha.com.br

Confira as principais atrações do Parque Estadual de Vila Velha

ARENITOS – São os mais importantes atrativos do parque, com destaque para a famosa taça. O local está dotado de toda estrutura necessária para atendimento ao visitante, visando, com isso, minimizar os impactos negativos do uso público sobre um importante patrimônio geológico do Paraná.

LAGOA DOURADA – A Lagoa Dourada, pela exuberante cristalinidade de suas águas e seus inúmeros cardumes de peixes visíveis a olho nu, é um atrativo de relevância, que incrementa a visitação do complexo.

FURNAS – As furnas se destacam pela peculiaridade de sua formação e são locais propícios para o desenvolvimento de atividades integradas à natureza.

NATUREZA – A composição da vegetação natural caracterizada por campos que circundam os remanescentes de pequenos capões de floresta de araucária, distribuídos na área do parque, formam um potencial para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental.

Fonte: Governo PR

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Operação Integrare: Polícias do Paraná desarticulam quadrilha de roubos a bancos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Integrare, dando continuidade à desarticulação de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e a carros-forte. A ação ocorreu simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.

Foram cumpridos um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão. Um homem foi preso em Foz do Iguaçu e foram apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em espécie. O alvo é suspeito de integrar o grupo envolvido na tentativa de roubo de grandes proporções frustrada em janeiro deste ano, em Ponta Grossa. Ele também é investigado por participação no roubo à agência da Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, em setembro de 2024.

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a atuação conjunta entre as instituições tem sido decisiva no enfrentamento ao crime organizado “Estamos diante de mais um exemplo da eficiência da integração entre as forças policiais. Essa união estratégica permite respostas rápidas, investigações sólidas e ações cirúrgicas contra o crime organizado”, afirmou.

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As investigações foram conduzidas de forma integrada pelos setores de inteligência das duas instituições. Participaram da nova fase da operação os grupos TIGRE e Fera, especializado em combate ao tráfico de drogas e pertencente à Divisão Estadual de Narcóticas (Denarc), da PCPR. Pela Polícia Militar o Comando de Operações Especiais (COE) com o Batalhão Operações Policiais Especiais (Bope), o Batalhão de Polícias de Rondas Ostensivas, Companhia de Operação dom Cães e Diretoria de Inteligência. 

O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, destacou o trabalho contínuo da Polícia Civil para avançar nas investigações e identificar todos os envolvidos. “A cooperação entre as instituições foi essencial para chegar a esse resultado. Seguiremos firmes no compromisso de desarticular quadrilhas perigosas e impedir que crimes de grande impacto sejam executados”, disse.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 17 de janeiro deste ano, quando o grupo foi localizado em uma chácara na região de Ponta Grossa. Na ocasião, houve confronto armado que resultou na morte de seis suspeitos. As equipes apreenderam sete fuzis, uma metralhadora .50 — armamento de uso militar —, munições, coletes balísticos, explosivos e um veículo blindado clonado.

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O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a importância da ação integrada e da resposta preventiva das forças de segurança. “Essa operação demonstra a capacidade das polícias do Paraná em agir de forma coordenada e eficiente. O trabalho preventivo e a resposta imediata são fundamentais para proteger a população e garantir a ordem pública”, declarou.

O nome da operação reforça a integração entre as forças de segurança pública do Estado. As duas fases da Integrare demonstram o comprometimento do Paraná com uma atuação articulada, técnica e eficaz no combate ao crime organizado.

Fonte: Governo PR

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