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Governo promove capacitação para impulsionar melhorias na gestão de transferências

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A Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL), em parceria com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), promoveu nesta quinta (10) e sexta-feira (11) uma capacitação para a aplicação do Instrumento de Maturidade de Governança e Gestão (IMGG) no serviço público estadual paranaense.

O instrumento, que objetiva aferir o grau de maturidade da governança e gestão das organizações (órgãos e entidades), é ferramenta central do Gestaopublicagov e módulo da plataforma Transferegov, e visa a melhoria da qualidade do gasto público.

Direcionada a servidores de órgãos e entidades estaduais e municipais que operam transferências de recursos da União, a capacitação, que envolve 35 servidores estaduais e municipais, integra as ações dos elos estadual e municipal da Rede de Parcerias, assim como do Conecta399, administrado pela Coordenação de Apoio ao Planejamento Municipal, da SEPL, que atuará como uma base de incentivo e apoio aos municípios na aplicação local do IMGG.

Para o secretário do Planejamento, Guto Silva, trata-se de mais um passo fundamental para o Paraná consolidar as bases indispensáveis para se obter e executar recursos.

A aplicação do IMGG depende de comissão formada por servidores e pela alta gestão das organizações, que informarão o atendimento de critérios a serem analisados por validador externo, conferindo-se, ao fim, selo de reconhecimento e pontuação para a qualidade da instituição.

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“Esse modelo visa a melhoria dos atendimentos ao cidadão, que efetivamente vai receber melhores serviços decorrentes desse aprimoramento interno”, disse o secretário. “A qualificação de servidores para a avaliação das organizações vai ajudar a formar uma equipe que poderá prestar apoio aos órgãos e entidades dos municípios paranaenses e do Estado quando da aplicação de seus instrumentos”, acrescentou.

ESTRATÉGIA – O curso, conduzido por Esaú Sirqueira, coordenador do projeto de Implementação do Modelo de Governança e Gestão pelo MGI, com apoio da servidora Mirian Veiga, integra a estratégia de promoção da cultura do planejamento no Paraná, fortalecendo a governança e a gestão estadual e municipal.

Esse instrumento compreende 100 pontos, no qual a organização vai apresentar, de modo organizado, práticas, resultados de gestão e respectivas evidências de que, de fato, são ações adequadas aos requisitos de excelência disponíveis pela ferramenta.

“Na medida em que a organização apresenta essas práticas de gestão e resultados em atendimento a esses requisitos, isso gera uma pontuação, que vai atestar o nível de maturidade da gestão”, diz Esaú Sirqueira, ressaltando que o passo seguinte é a busca por melhorias. “Essa autoavaliação identifica lacunas, o que não é atendido ou é parcialmente atendido, abrindo a oportunidade de criação de um plano de melhoria com prazo determinado”.

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De acordo com Marcos Marini, diretor de Projetos da Secretaria de Estado do Planejamento, essa qualificação é essencial para garantir que os órgãos estaduais estejam aptos a certificar e que os participantes se tornem multiplicadores dentro de suas secretarias, promovendo uma gestão mais eficiente.

“A Secretaria de Planejamento possibilita, por essa capacitação, em interação com os técnicos do Ministério de Gestão e Inovação, a melhoria da governança e da gestão pública das diversas secretarias e órgãos do Estado. Para a população, possibilitará melhor mecanismo de gestão, governança e eficiência pública”, afirmou.

A certificação pelo IMGG é obrigatória para as transferências governamentais e, ao final do processo, os órgãos que atenderem aos critérios e aplicarem planos de melhoria poderão avançar na excelência da gestão pública, com maior autonomia e eficácia.

CONECTA399 – O Conecta399 é um programa da Secretaria do Planejamento destinado ao fortalecimento da cultura do planejamento no Paraná. A rede contém interlocutores (as) dos 399 municípios paranaenses, e se liga à Rede de Parcerias.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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