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Governo investe R$ 8,4 milhões para contratar gestores de ciência para áreas estratégicas

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As instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do Paraná podem submeter até 6 de maio propostas dentro do programa institucional Profissionais Top Managers em Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação. O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, vai investir até R$ 8,4 milhões na iniciativa que será executada em até três anos.

Por meio das propostas, as instituições podem recomendar profissionais com excelência na gestão de programas institucionais que tratam de estratégias para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do Estado para atuarem como pesquisadores visitantes especiais.

Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, o Top Manager tem sido essencial para o avanço do Paraná em áreas que são do interesse da sociedade paranaense e do Governo do Estado.

“Nós lançamos o programa no primeiro ciclo, há dois anos, com cinco top managers em áreas específicas de interesse, e os resultados estão aparecendo maravilhosamente. Temos evoluído muito na questão da presença de pesquisadores brasileiros no Exterior, em atividades de pesquisas com grupos paranaenses. Temos evoluído também em relação à criação de um Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação na área de agrogenômica”, destacou.

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“Avançamos, ainda, na possibilidade de implantação de uma rede de computadores de alta performance no Estado, graças ao programa”, afirmou Wahrhaftig.

Considera-se excelência na gestão de programas estratégicos para desafios em Ciência, Tecnologia e Inovação os profissionais que apresentem alta competência em gestão do conhecimento, liderança na implementação de estratégias em CT&I com reconhecida competência e experiência na execução de políticas públicas.

Com atuação em áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação, estes profissionais devem ser capazes de funcionar como articuladores, na formação e manutenção de equipes de CT&I, como fonte geradora e transformadora de conhecimento científico-tecnológico para aplicação em programas e projetos de relevância ao desenvolvimento técnico-científico e socioeconômico e ambiental do Estado e do País.

Os profissionais Top Managers poderão atuar como pesquisadores visitantes especiais na articulação de ações de pesquisa científica com o envolvimento de setores produtivos paranaenses, e na execução de ações estratégicas nas áreas do conhecimento que apresentem aderência às ações fomentadas pela Fundação Araucária e às áreas prioritárias para o Governo do Estado.

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A chamada prevê a seleção de quatro bolsistas para atuação como Executores de Projetos vinculados ao Programa Profissional Top Managers. As áreas de atuação e os respectivos perfis exigidos são em: Tecnologias Disruptivas e Sistemas Regionais de CT&I; Implementação de Políticas para um Estado Digital; Desenvolvimento de Competências em Engenharia e Inteligência Artificial e Sericicultura.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos de até R$ 2,1 milhões cada uma, durante o período de até três anos. O prazo para submissão de proposta vai até o dia 6 de maio e o resultado deve ser divulgado a partir de 17 de junho.

Acesse o edital completo.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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