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Governo investe R$ 262 milhões em 89 obras da Região Metropolitana de Curitiba

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O Paraná está investindo R$ 262 milhões em 89 obras na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) em diversas ações, entre obras e equipamentos por meio da Secretaria de Estado das Cidades (Secid). Deste total, são R$ 127 milhões em 51 ações com recursos da modalidade de Transferência Voluntária, via Secid, ou seja, a fundo perdido, quando a prefeitura não necessita devolver aos cofres públicos. Outros R$ 135 milhões são em 38 ações através do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), linha de crédito operada por meio do Serviço Social Autônomo Paranacidade, que é vinculado à Secid e à Fomento Paraná.

Segundo dados do Censo Demográfico 2022, a RMC é a oitava mais populosa região metropolitana do Brasil, com mais de 3,5 milhões de habitantes e a segunda maior do país em extensão, com 16,5 mil km². Além disso,  concentra 31,6% da população paranaense, contemplando 29 municípios. De acordo com a secretária das Cidades, Camila Mileke Scucato, os investimentos acontecem em todas as regiões do Paraná. “Essa é uma determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, de investir em todos os municípios com ações que oferecem mais qualidade de vida e sustentabilidade, impactando diretamente nas ruas e nos bairros das cidades”. Camila destacou que na RMC é um trabalho conjunto. “E no caso da Região Metropolitana de Curitiba, há necessidade da Secid, Paranacidade e Amep [Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná] trabalharem de forma integrada a fim de encontrar soluções para o transporte coletivo, na saúde, segurança, meio ambiente, zoneamento urbano e na geração de empregos”, ressalta a secretária. 

Os municípios pertencentes da região recebem investimentos nas mais diversas áreas e equipamentos públicos. Entre eles: pavimentação de vias urbanas, estradas vicinais, pontes, calçadas e urbanismo, iluminação pública, Meu Campinho, ginásios de esportes, escolas, creches, postos de saúde, restaurantes populares, barracões industriais, capelas mortuárias, veículos, equipamentos rodoviários, dentre outros. 

PAVIMENTAÇÃO DE VIAS – A maior parte dos investimentos se concentra na pavimentação de vias urbanas e calçadas. Atualmente, são mais de R$ 160 milhões em execução, sendo R$ 78 milhões a fundo perdido. Quatro Barras, por exemplo, recebe mais de R$ 4,5 milhões do Estado por meio de transferência voluntária para obras de pavimentação e calçadas em diversas vias urbanas. De acordo com o prefeito Loreno Bernardo Tolardo, a parceria com o governo  é fundamental para o desenvolvimento do município. “O governo do Paraná é parceiro de Quatro Barras em todos os momentos.  Eu agradeço o governador Ratinho Junior com as obras de infraestrutura, pavimentação, além de um programa de revitalização das calçadas públicas, que além do desenvolvimento, traz mais conforto e qualidade de vida para a população”, disse o prefeito.

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Boa parte do montante investido em pavimentação na RMC acontece em diversas vias de Colombo, citando os bairros Paloma; Jardim Curitiba; São Gabriel; Jardim das Graças; Liberdade; Guaraituba; Imbuia; São Dimas e Guarani que juntos recebem mais de R$ 24 milhões por meio de transferência voluntária, totalizando um investimento de R$ 52 milhões em asfalto no município, somando com outras obras de pavimentação via SFM.

Em Balsa Nova, ruas do Centro e no Distrito Industrial estão com 38% das obras já executadas e recebem R$ 5,6 milhões a fundo perdido, através do programa Asfalto Novo, Vida Nova.

Com R$ 1,6 milhão de investimento por transferência voluntária, Mandirituba também recebe pavimentação no Distrito de Areia Branca dos Assis. A obra já alcançou 59% do projeto. A dona de casa Angelita Vierhller comemora a chegada do asfalto em frente da sua casa. “Pó e lama nunca mais. De hoje em diante só coisas boas. Quando chovia a gente não podia sair que sujava os sapatos, a roupa e agora a gente chega nos lugares limpos, além de respirar melhor sem a poeira”, comenta a moradora.

ESTRADA VICINAL – As estradas vicinais também recebem um importante montante. Somando o aporte por transferência voluntária e SFM, o valor em execução chega a R$ 55 milhões. Exemplo disso é o que acontece em São José dos Pinhais, com R$ 17 milhões em investimentos via SFM, em três ações que acontecem nos bairros Campina do Taquaral; Colônias Muricy e Malhada; além da Estrada da Roseira no Bairro São Sebastião. Os outros municípios da RMC que possuem obras de pavimentação de estradas vicinais são Almirante Tamandaré, Balsa Nova, Contenda e Piên.

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EDUCAÇÃO – Na área da educação, Piên tem em construção uma escola municipal no Centro do município, que já realizou 22% da obra com recursos a fundo perdido, no valor de R$ 2,9 milhões. Já o município de Araucária tem em fase final a obra de uma creche no bairro Boqueirão, via SFM, no valor total de R$ 5,6 milhões. 

ESPORTE  – No esporte são mais de R$ 2,6 milhões em execução na RMC para três unidades Meu Campinho, nos municípios de Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande e Tijucas do Sul, além de uma reforma de um ginásio de esportes em Contenda. O projeto Meu Campinho consiste na construção de um campo de futebol com grama sintética, alambrado, iluminação, paisagismo e demais itens.

INDÚSTRIA – Outro exemplo de investimentos do governo do Estado nos municípios acontece na construção de barracões industriais. Com 90% da construção já concluída, Tijucas do Sul terá o novo empreendimento na Rodovia PR – 281 – Colono, com valor total da obra de R$ 1 milhão a fundo perdido. Em Mandirituba também acontece a execução de um barracão industrial no bairro Lagoinha, com investimento de R$ 1,1 milhão, também via transferência voluntária e com 72% da obra já realizada.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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