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Governo e TRE-PR promovem primeiro seminário sobre violência política de gênero

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa (Semipi), promoveu nesta segunda-feira (26) o “1º Seminário sobre violência política de gênero: precisamos falar sobre isso”, na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), em Curitiba. Realizado em conjunto com o TRE-PR e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), o evento contou com a participação de candidatas a vereadoras, prefeitas, prefeitos, juízas, juízes e desembargadores do Estado.

Esta é a primeira vez na história do Paraná que instituições se unem em um espaço de discussão, reflexão e conscientização sobre a violência política de gênero, a fim de buscar estratégias para a prevenção e erradicação dessa forma de violência contra as mulheres.

Na abertura do Seminário, o presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, destacou que a promoção da equidade entre os gêneros faz parte dos eixos de atuação da gestão 2024 da Justiça Eleitoral do Paraná. “Do ponto de vista interno, a gestão se voltará ao empoderamento do quadro de juízas e de servidoras. Em relação ao âmbito externo, a Justiça Eleitoral do Paraná promoverá ações voltadas ao enfrentamento da violência política de gênero, atuando em seus diversos polos, por meio de parcerias com as Câmaras de Vereadores”, disse.

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De acordo com a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a ausência de mulheres em posições de liderança não apenas mantém um ciclo de desigualdade e sub-representação, mas também compromete a legitimidade democrática.

“As mulheres trazem perspectivas únicas e fundamentais para a formulação de políticas públicas que abordem as questões de gênero e garantam equidade”, disse a secretária. “A ausência de mulheres em cargos políticos resulta em uma representação e compreensão incompletas das necessidades sociais, econômicas e culturais das mulheres, limitando a capacidade do governo de criar soluções inclusivas e abrangentes para os desafios enfrentados pela sociedade”, disse Leandre.

A coordenadora do Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero da Procuradoria-Geral Eleitoral, Raquel Branquinho, enfatizou a falta de representatividade feminina nos poderes públicos brasileiros, e citou, de forma técnica, a Lei 14.192/2021, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher.

“Nós estamos muito aquém de outros países, inclusive da América Latina, de ter uma representatividade de fato feminina, um lugar de fala nos poderes públicos de nosso país, não apenas nos parlamentos”, disse Raquel.

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PRESENÇAS – Também participaram do evento a procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados, deputada federal Soraya Santos de Assis; a consultora da Comissão da Promoção da Igualdade Racial da OAB/CE e secretária-executiva de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher do Ceará, Raquel de Andrade dos Santos; a doutora em Direito Constitucional e professora da UFPR, Estefânia Maria de Queiroz Barboza; o desembargador Luiz Osório Moraes Panza, representando o Tribunal de Justiça do Paraná; a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Ivanete Xavier; e as deputadas estaduais Márcia Huçulak, e Cloara Pinheiro.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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