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Governo do Paraná recebe quarta missão do Banco Mundial e revisão do Paraná Eficiente

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O Governo do Paraná recebeu, nesta semana, até sexta-feira (1.º), a missão de revisão de meio termo do Paraná Eficiente pela equipe do Banco Mundial, que financia o projeto. O objetivo principal foi realizar uma avaliação detalhada dos avanços do projeto, identificar oportunidades de aprimoramento e discutir ajustes para o cumprimento das metas estabelecidas, mantendo o foco na eficiência da gestão pública.

O projeto, previsto para ser finalizado em 2027, envolve valor total de US$ 130 milhões (o equivalente a aproximadamente R$ 650 milhões) e já tem desembolsado US$ 51 milhões (cerca de R$ 255 milhões), representando 39% do montante contratado. Esses valores referem-se ao cumprimento de metas nas áreas de saúde, meio ambiente e gestão.

Essa revisão de meio termo representa um marco importante para o Programa Paraná Eficiente, reforçando o compromisso do Governo do Paraná com a modernização da gestão pública e a melhoria dos serviços oferecidos à população paranaense, como explica o secretário do Planejamento, Guto Silva.

“O Paraná tem sido uma referência importante e desenvolve as tratativas contratadas junto ao Banco Mundial, com a liberação de mais recursos que vão aperfeiçoar diversas áreas de atuação do governo”, disse o secretário de Planejamento. “Isso nos ajuda a melhorar os instrumentos para gestão, para ter mais eficiência, gastar menos recursos públicos e oferecer um serviço melhor para a população do Paraná”, ressaltou Guto Silva.

A oficial sênior do Banco Mundial, Daniela Pena de Lima, afirmou que toda a responsabilidade de conduzir as propostas, as prioridades, são definidas pelo Estado, que lidera a execução.

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“Tivemos total comprometimento, tanto da Secretaria do Planejamento, como coordenadora do projeto, e também das executoras, para fazer as discussões esta semana e continuar avançando”, disse Daniela, assinalando que a revisão periódica verifica os resultados alcançados, identifica os desafios e auxilia em uma correção de rumos, quando necessária.

“O objetivo dessa revisão de meio da implementação do projeto é olhar, principalmente quando se tem um projeto desenhado para um período de cinco anos, e ter a oportunidade de alterar o planejamento ao longo da execução, avaliar os resultados alcançados, perceber o que não está andando de forma satisfatória e modificar para concluir bem o projeto”, disse.

Nesta ocasião, a Secretaria de Estado do Planejamento também entregou aos especialistas do Banco Mundial um ofício de solicitação de desembolso da 1ª parcela do Componente 2 – Assistência Técnica, no valor de US$ 2,3 milhões. Esse recurso é necessário para dar início aos processos licitatórios dos Termos de Referência que estão em vias de aprovação.

O diretor de Projetos, Marcos Junior Marini, citou que esta missão do Banco Mundial, que acontece a cada seis meses desde a assinatura do contrato, realizou uma análise minuciosa dos projetos e ações envolvidos, para definir os próximos passos em relação a cada um deles. “Esta missão se destaca pelo apoio dos consultores do Banco Mundial às secretarias envolvidas e ao Governo do Estado na execução das ações, para termos melhor direcionamento, considerando que estamos indo da metade para o final do projeto”, afirmou Marini.

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PROJETO – Assinado em 2022, o projeto está estruturado em dois componentes, o Programa para Resultados, no valor de US$ 120,5 milhões (cerca de R$ 602,5 milhões), cujos executores incluem as secretarias de Saúde, de Planejamento, de Administração e Previdência, Instituto Água e Terra e Defesa Civil. O segundo é voltado à Assistência Técnica, no valor de US$ 9,5 milhões (aproximadamente R$ 255 milhões), direcionado à SEPL, SEAP, secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Controladoria-Geral do Estado.

O projeto, previsto para ser executado em cinco anos, envolve a modernização da gestão pública do Paraná, com foco na eficiência dos serviços de saúde e outros serviços públicos prioritários. Os recursos são destinados ao financiamento parcial de ações já previstas no PPA e em conformidade com as alocações estabelecidas na Lei Orçamentária Anual (LOA). Tem o apoio institucional da Agência de Verificação Independente (IVA), liderada pelo Ipardes.

As áreas beneficiadas incluem a saúde, com a modernização dos serviços; Instituto Água e Terra e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, com a modernização ambiental e de gestão de riscos de desastres; além das secretarias do Planejamento, Administração e Previdência, e Inovação, Modernização e Transformação Digital, no fortalecimento do planejamento do setor público e gestão de investimentos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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