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Governo do Paraná lança no domingo campanha para incentivar a vacinação

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O Governo do Paraná lança neste domingo (16), no intervalo do Fantástico, uma nova campanha para incentivar a vacinação no Estado. O Paraná sempre foi referência na cobertura vacinal no Brasil, mas nos últimos anos vem sofrendo um declínio na procura por vacinas, o que ocorre em todo o território nacional.

Entre os principais fatores relacionados ao não atingimento das metas anuais estão medo de eventos adversos, medo de agulhas, falta de percepção de risco em relação às doenças, além da disseminação de fake news do movimento antivacina, que cresceu durante a pandemia de Covid-19.

A peça publicitária que será divulgada na televisão, rádio, anúncios em jornais e peças digitais vai mostrar que a vacinação é segura e eficiente, além de ser uma solução barata com grande ganho para a saúde pública. O objetivo é reforçar a importância de se imunizar e mostrar com clareza os benefícios de todas as vacinas, em todas as idades.

Para falar sobre isso de maneira real, a campanha traz dois personagens: um pai e um filho em uma situação corriqueira da idade da criança, onde se pergunta “por quê?” para tudo. Em formato de perguntas e respostas diretas, a campanha reforça porque é importante e seguro se vacinar. A ideia é atingir tanto o público adulto, quanto o infantil.

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PACTO PELA VACINAÇÃO – O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a aderir em massa ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, iniciativa lançada no final do ano passado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para ampliar os índices de imunização no País. A adesão de todos os poderes e de outros órgãos estaduais à iniciativa aconteceu em abril deste ano. 

Uma das propostas do Pacto Nacional é promover amplas campanhas de comunicação buscando a adesão da população ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A ideia é conscientizar os brasileiros sobre a importância, segurança e eficácia das vacinas e alertar sobre os riscos atuais do retorno de doenças transmissíveis já erradicadas no País, como a poliomelite. 

O Brasil já foi referência mundial em imunização, graças a ações como o PNI, mas tem observado uma queda na cobertura vacinal nos últimos anos. De acordo com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), entre 2019 e 2021, houve redução de 93,1% para 71,49% no índice de crianças brasileiras vacinadas com a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e de 84,2% para 67,7% na vacinação contra a poliomielite.

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No Paraná, apesar de campanhas regulares pela imunização, os índices também têm reduzido. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, observa-se um declínio, desde 2015, nas coberturas vacinais dos oito imunizantes preconizads para as crianças menores de 1 ano de idade. Com isso, há um grande número de pessoas não vacinadas, o que aumenta o risco de reintrodução de doenças.

A cobertura imunológica contra a poliomielite no Estado, por exemplo, passou de 90,5% em 2015, para 83,25% em 2022. No mesmo período, a aplicação da BCG, que protege contra a tuberculose, reduziu de 101%, vacinando mais do que a população prevista para aquele ano, para 87,5% no ano passado.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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