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Governo do Paraná estreita relações com universidades da Nova Zelândia

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Representantes do Governo do Estado participam nesta semana de uma missão internacional na Nova Zelândia, país da Oceania, localizado no Sudoeste do Oceano Pacífico. O objetivo é articular parcerias para o desenvolvimento científico e tecnológico, e incentivar ações de internacionalização das universidades estaduais do Paraná com as instituições de ensino superior neozelandesas.

A agenda começou no domingo (15) na cidade de Auckland, na Ilha Norte, e se estenderá até o próximo sábado (21).

No roteiro, também estão previstos compromissos na capital Wellington e na cidade de Hamilton, situadas no extremo Sul e no interior da Ilha Norte, respectivamente; e agendas em Christchurch e Lincoln, na Ilha Sul do país do continente oceânico.

A programação contempla visitas técnicas nas oito universidades públicas da Nova Zelândia: Universidade de Auckland; Universidade de Otago; Universidade de Canterbury; Universidade de Victoria em Wellington; Universidade de Massey; Universidade de Waikato; Universidade de Lincoln; e Universidade de Tecnologia de Auckland.

Outros encontros serão realizados em órgãos governamentais, como o Ministério da Indústria Primária e a Embaixada do Brasil na Nova Zelândia, com participação de representantes da área de educação do país do Pacífico. O intuito é prospectar oportunidades de mobilidade acadêmica para os estudantes paranaenses da graduação e da pós-graduação, incluindo pesquisadores de pós-doutorado, com foco na realização de pesquisas em colaboração com os cientistas estrangeiros.

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O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, explica que a missão internacional busca compartilhar o potencial dos ativos científicos paranaenses, ao mesmo tempo em que oferece a oportunidade de entendermos o papel das universidades neozelandesas no avanço do país.

“Estamos destacando as potencialidades do sistema de ciência e tecnologia do Paraná e áreas de cooperação, e também aproveitando a oportunidade para conhecer as universidades neozelandesas e como elas contribuem para o desenvolvimento do país”, afirma.

A comitiva conta ainda com a participação do assessor Paulo Afonso Schmidt, da área de Relações Institucionais e Cooperação Internacional da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti); Charlotte Grawitz e Viktoria Bodnarova, representantes da Euraxess América Latina e Caribe, uma ação da União Europeia que promove o intercâmbio de pesquisadores europeus para países da América Latina e Caribe.

PARCERIAS – A missão internacional é organizada pelo Centro de Excelência América Latina e Ásia-Pacífico, uma iniciativa do Governo da Nova Zelândia para promover as relações de colaboração entre países da América Latina, da Ásia e do Pacífico; e pela associação Universidades da Nova Zelândia – Te Pōkai Tara, que representa as oito universidades públicas do país.

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Com 5,1 milhões de habitantes, a Nova Zelândia é um país reconhecido pela excelência no ensino superior, com destaque nas áreas de biotecnologia, agricultura e medicina.

No próximo mês, 16 pesquisadores de sete universidades neozelandesas visitarão o Brasil e o Chile para conhecer as principais iniciativas de pesquisa desenvolvidas pelos dois países da América do Sul. No dia 15 de outubro, pesquisadores da Universidade de Auckland e da Universidade de Massey serão recebidos pela equipe da Seti, em Curitiba.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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