10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Governo do Paraná começa a entregar 50 mil tablets para alunos da rede estadual

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    O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta terça-feira (13) o primeiro lote dos novos tablets comprados para os estudantes da rede estadual de ensino. Essa primeira entrega envolveu 18,2 mil unidades, de um total de 50 mil tablets adquiridos. As demais 31,8 mil devem chegar até o fim de julho.

    O investimento é de R$ 79,7 milhões, fruto de uma parceria entre os governos estadual e federal (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Os equipamentos serão entregues para 1.730 colégios estaduais, proporcionalmente ao número de estudantes matriculados em cada uma.

    “Nossa ideia com essa iniciativa é trazer mais tecnologia como ferramenta para os professores da rede estadual. O quadro e o giz serão sempre o modelo tradicional e são importantes, são a base, o alicerce do edifício. Mas também podemos trazer mais trazer ferramentas tecnológicas para fazer com que a aula do professor fique cada vez mais atrativa, atendendo ao momento em que o mundo vive hoje”, afirmou o governador.

    “A nossa missão é criar uma estrutura moderna, acessível a todos, para que os professores possam explorar as novas ferramentas e passar esse conhecimento para a nova geração. É por isso que estamos ampliando os recursos tecnológicos”, concluiu.

    Os alunos poderão utilizar os tablets, por exemplo, para acessar as plataformas educacionais (como as de leitura, redação, inglês, lição de casa e matemática) em sala de aula. Dessa maneira, o uso das plataformas poderá ser ampliado, visto que, até então, elas eram acessadas sobretudo nos laboratórios de informática.

    “As plataformas educacionais servem para apoiar a rotina. Aquele aluno que tem mais facilidade vai caminhando com a plataforma. Para os que têm mais dificuldade, o professor consegue dar um atendimento mais exclusivo, agora com o auxílio também dos tablets. Com isso, ganham os nossos estudantes e a nossa educação”, disse o secretário da Educação, Roni Miranda. “Esse trabalho será facilitado pelos roteadores presentes em todas as salas de aula dos colégios da rede estadual”, complementou. 

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    Diretora-auxiliar do Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, Ana Maria Schimanski conta que os estudantes e professores estão ansiosos para começar a utilizar os tablets. “Trabalhamos todas as plataformas educacionais aqui na escola. Essa nova ferramenta vai nos auxiliar muito. E também é muito prático, porque não precisa ter um espaço físico, já que a gente pode levar os tablets para as salas de aula”, afirmou.

    Alguns dos estudantes já puderam testar os tablets na manhã desta terça-feira no Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, em Curitiba, onde ocorreu a cerimônia de entrega. Foi o caso da aluna Sophie Florentino de Sousa (11), que está no 6º ano do ensino fundamental. “Eu fiz o Classroom, o Inglês Paraná e o Redação Paraná. Achei muito legal”, contou a estudante.

    Seu colega Samir Amin (11), que está no 7º ano do ensino fundamental, também experimentou algumas das plataformas educacionais nos novos aparelhos. “Fiz o Quizziz, a plataforma de lição de casa; o Matific, de matemática gamificada, e vi um pouco de conteúdo no YouTube”, disse. “Acho que vou usar mais para o Matific. Eu jogo Ilha da Aventura nele e faço as tarefas que a professora passa”.

    INOVAÇÕES – Além dos tablets, a Secretaria distribuiu 77.300 equipamentos de informática às escolas da rede estadual de ensino. São novos computadores e notebooks, além de kits de robótica, que somam um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões do Governo do Estado. Entre 2019 e 2022 foram adquiridos e distribuídos mais de 80 mil notebooks/computadores para os colégios.

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    Os equipamentos são importantes para viabilizar inovações como o Desafio Paraná, plataforma (Quizizz) para lições de casa utilizada por todos os estudantes e professores da rede. Outra iniciativa é o Leia Paraná, plataforma digital de leitura disponível tanto para dispositivos móveis pelo app (no Google Play) quanto para computadores. Ela é gratuita para todos os estudantes da rede estadual, desde o 6º ano do fundamental até o fim do ensino médio.

    Matemática gamificada também é outra realidade. As atividades lúdicas são desenvolvidas em duas plataformas disponibilizadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR): Matific e Khan Academy. A primeira é ofertada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental desde o segundo semestre de 2021 e, neste ano, passou a abranger também as turmas de 7º ano. No primeiro semestre de 2023, acessaram a plataforma mais de 4 mil professores e 263 mil alunos, que realizaram mais de 3 milhões de atividades.

    PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; os secretários Guto Silva (Planejamento) e Marcelo Rangel (Inovação, Modernização e Transformação Digital); o presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno; o presidente da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Pereira dos Santos; e os deputados estaduais Hussein Bakri, Gugu Bueno e Pedro Paulo Bazana.

    Fonte: Governo PR

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    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

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    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

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    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

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    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

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