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Governo detalha Plano Plurianual na Comissão de Orçamento da Assembleia

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O Governo do Estado apresentou nesta segunda-feira (06) o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 à Assembleia Legislativa do Paraná. O documento havia sido entregue à Casa no início de outubro. O secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, fez uma exposição em detalhes do plano durante a audiência pública no Plenário, proposta pela Comissão de Orçamento.

Silva destacou os diferenciais da nova edição do documento, que serve de bússola para os investimentos do Estado nos próximos anos, que traz novos recortes, marcações e indicadores em relação a edições anteriores, como entregas relacionadas a políticas públicas de gênero, raça e criança e adolescente, para que a população acompanhe investimentos, ações e resultados de demandas importantes para o Governo do Paraná.

“O objetivo é contemplar toda a população paranaense através do orçamento, visando desenvolvimento, igualdade e cidadania. Os novos recortes trazem apontamentos para que se possa acompanhar, dentro do orçamento, políticas públicas específicas de igualdade racial e de gênero para se ter um olhar aprofundado sobre esses temas”, explicou Guto Silva.

A aplicação dos recursos oriundos da transformação da Copel em corporação também está marcada no PPA. Além disso, do ponto de vista orçamentário, são 200 novos indicadores que vão ajudar no acompanhamento das políticas públicas, resultados e qualidade do gasto, algo fundamental para o aprimoramento da gestão pública.

“Teremos mecanismos de administração para poder acompanhar de forma mais precisa as políticas públicas. Não é só avaliar se gasta ou não o recurso, mas sim como está gastando, se está sendo, ou não, efetivo”, afirmou Silva.

Segundo o secretário, isso vai possibilitar mais controle por parte da sociedade, do parlamento e órgãos responsáveis, além de ajudar o Estado a alcançar objetivos que constam do Ranking de Competitividade, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e do Plano de Governo, para que se tenha garantia de efetividade e de transformação do dia a dia da população.

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Também mereceu destaque o processo de escuta dos paranaenses na construção do PPA. Através da Secretaria do Planejamento foi realizada Consulta Pública, como diversos encontros regionais empreendidos em conjunto com a Comissão de Orçamento da Alep.  “Fizemos encontros presenciais, abrimos debates de forma virtual e agora temos um plano de médio prazo, de quatro anos, que foi debatido e enriquecido por manifestações de diferentes regiões do Paraná”, disse ele.

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DEMANDAS REGIONAIS – O presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli, também ressaltou a importância do debate regionalizado, que possibilitou recolher demandas pontuais importantes para sanar desequilíbrios nos desenvolvimentos locais.

“Demandas de infraestrutura, na área educacional e na área da saúde surgiram nesse processo de escuta e agora integram o Planejamento Plurianual, o que muda a qualidade do investimento público. Por este motivo as audiências tiveram papel fundamental, uma ampla participação e o resultado foi o melhor possível”, disse ele.

Segundo Romanelli, a ampliação do número de indicadores será seguida, também, do monitoramento pela casa legislativa. “Vamos tornar obrigatória a prestação de contas semestral feita pelo Governo do Estado, nos mesmos termos em que é feito em relação à questão fiscal, para vermos se estamos conseguindo atingir as metas propostas tanto no PPA quanto na lei orçamentária. Esta é uma forma de qualificar o debate sobre o gasto público no Paraná”, disse.

TRÂMITES – A Comissão de Orçamento da Alep já começou a se reunir para tratar sobre o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual. O prazo para a apresentação de emendas parlamentares, a fim de aprimorar as propostas governamentais, vai até 20 de novembro. O trâmite da votação está previsto para início de dezembro, já que no dia 15 do mesmo mês encerra o período legislativo.

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PPA 2024-2027 – O Plano Plurianual é o principal instrumento de planejamento de médio prazo da administração pública. Ele prevê investimento de R$ 246 bilhões até 2027, dos quais R$ 56 bilhões para o primeiro ano. Estão listadas no documento 1.164 entregas no total, das quais 515 são obras elencadas a partir das indicações regionais e dos técnicos do governo estadual.

O projeto de lei que dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriênio 2024 a 2027 cumpre o disposto no artigo 133 da Constituição do Estado do Paraná, e é resultado de um intenso trabalho coletivo que contou com a colaboração de todos os órgãos e Poderes do Estado e a participação da sociedade por meio de consulta e audiência públicas.

Nesta edição, a proposta apresenta cinco eixos estratégicos: Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Direitos Básicos e Bem-Estar, Eficiência Administrativa, Inclusão Social, Direitos Humanos e Cidadania, e Infraestrutura e Mobilidade. O PPA traz 36 programas, sendo 28 finalísticos (como investimentos em ciência e ações sociais) e sete de gestão, manutenção e serviços (como transparência das ações), além de obrigações especiais.

Ele tem duração de quatro anos, com início no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e término no final do primeiro ano de seu sucessor, de modo a permitir a continuidade do processo de planejamento.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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