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Governador apresenta Nova Ferroeste a catarinenses que estão investindo no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta segunda-feira (4) os presidentes da Associação Comercial Industrial de Chapecó (ACIC), Leonir Antônio Broch, e da Aurora Coop, Neivor Canton, para apresentar o estágio atual do projeto da Nova Ferroeste aos empresários. A estrada de ferro, que vai conectar de forma mais eficiente os produtores de grãos e de proteína animal das regiões Sul e Centro-Oeste, está em fase final de licenciamento ambiental.

Proposto pelo Governo do Paraná, o projeto da estrada de ferro cria uma ligação direta das cadeias produtivas a um menor custo logístico. O investimento logístico moderniza a atual conexão entre Cascavel e Guarapuava, ligando Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná, com ramais para Foz do Iguaçu e Chapecó, em Santa Catarina.

“O setor produtivo precisa, cada vez mais, ter eficiência logística para exportar todo o alimento produzido para os outros países, através dos portos de Santa Catarina ou do Porto de Paranaguá. A Nova Ferroeste está com o projeto bem avançado, agora focado na análise ambiental, para depois partir para a parte operacional”, afirmou o governador.

Esta nova fase do projeto vai analisar o impacto da obra em 18 terras indígenas dos municípios de Guaíra, Nova Laranjeiras, Morretes e Dourados (MS), localizadas a um raio de cinco quilômetros do traçado proposto. Este estudo se complementa a uma análise feita anteriormente, que verificou o impacto do projeto em outras dez terras indígenas da região do Rio das Cobras, em Novas Laranjeiras.

“A Nova Ferroeste vai entrar em 2024 naquilo que a gente considera ser a reta final do processo de licenciamento. É uma etapa importante para que o projeto tenha a segurança ambiental para ir adiante, que deve durar de 9 a 12 meses”, disse o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Fagundes.

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INVESTIMENTOS – A Nova Ferroeste vai reduzir o custo logístico do agronegócio e das indústrias da região, ligando diretamente os produtores de grãos do Mato Grosso do Sul, do Paraná e do Paraguai às indústrias de produção de carne bovina, suína e de aves do oeste paranaense e catarinense, e escoando a produção pelo Porto de Paranaguá.

O projeto da estrada de ferro cria uma ligação direta das cadeias produtivas a um menor custo logístico. O investimento logístico amplia e moderniza a atual conexão entre Cascavel e Guarapuava, passando a interligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná, com ramais para Foz do Iguaçu e Chapecó, em Santa Catarina.

O traçado passa pela região dos Campos Gerais, onde a Aurora Coop assumiu, em outubro, uma planta industrial de suínos das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. Em contrapartida, as cooperativas paranaenses passaram a integrar o quadro de associadas da Aurora.

“Tivemos a satisfação de concluir recentemente a nossa intercooperação com três importantes cooperativas do Paraná, e podermos juntos promover a suinocultura nos Campos Gerais. Com isso, na medida do possível, com os planos que o Governo do Estado tem, também já passamos a pensar em um futuro ainda mais abrangente na produção de suínos no Paraná”, afirmou o presidente da Aurora Coop, Neivor Canton.

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A Aurora Coop também controla uma unidade frigorífica em Mandaguari, na região Noroeste do Paraná. Somando as duas plantas, a Aurora emprega mais de 4 mil pessoas no Paraná. De acordo com o executivo, a cooperativa deve investir mais de R$ 700 milhões para ampliar a capacidade produtiva das unidades nos próximos anos.

Com a aquisição, a Aurora Coop passou a operar oito plantas industriais de suínos e elevou sua capacidade de abate de 28.500 para 32.000 suínos por dia.

INTEGRAÇÃO – O presidente da ACIC também destacou a importância do projeto da Nova Ferroeste para as demais indústrias e cooperativas do oeste catarinense. A região concentra algumas das maiores empresas e cooperativas de processamento animal do País.

“A logística é um dos grandes gargalos do nosso negócio, e essa parceria com o Governo do Paraná nesse projeto vai ser muito importante para toda a região que engloba o Sudoeste e Oeste do Paraná, o Oeste de Santa Catarina e até o noroeste gaúcho. Todos vão ganhar com esse projeto. A redução de custos no transporte de alimentos pode chegar a 30%”, afirmou Broch.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na reunião o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara; o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; o diretor-presidente da Cooperativa Castrolanda, Willem Berend Bowman; e o presidente executivo da Capal Cooperativa Agroindustrial, Erik Bosch.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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