10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Fotógrafo Wagner Melo explora espaços urbanos na residência do Alfredo Andersen

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    O projeto de residência artística do Ateliê Alfredo Andersen, espaço anexo ao Museu Casa, recebe o fotógrafo curitibano Wagner Melo para uma temporada de produção e pesquisa no museu. Melo desenvolve desde o dia 8 de março o projeto “Humano Patrimônio”, que explora a ressignificação dos patrimônios da capital paranaense ao longo do tempo e sua relação entre as pessoas e os espaços urbanos.

    Nas ruas, Melo aproveita composições estéticas arranjadas pelo próprio cotidiano ao olhar para prédios, monumentos, praças públicas e até mesmo espaços abandonados. Dentro do Ateliê, a investigação em suas produções é sobre como as pessoas se identificam e interagem com esses elementos da cidade.

    Com uma trajetória que inicia na fotografia de cinema até a descoberta de sua expressão artística, Melo encontrou na fotografia de rua e na relação das pessoas com o ambiente urbano uma fonte constante de inspiração. Sua abordagem vai além do registro visual e busca capturar as nuances emocionais e culturais, presentes na paisagem urbana.

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    “Busco não apenas capturar sua beleza dos prédios e monumentos, mas também despertar o reconhecimento e apreço pela arquitetura”, diz Melo. Suas produções abordam uma análise profunda da arquitetura urbana, que enxerga os edifícios não apenas como estruturas físicas, mas como obras de arte que se transformam com a interação da luz, sombra e texturas.

    Além da paisagem, outro destaque são os personagens do meio urbano, trazendo à luz suas histórias e contribuições para a cidade. Por meio de entrevistas e retratos informais, Melo pretende criar um registro visual e emocional que reflita a riqueza e a diversidade da cultura local. “O trabalho do artista não pode estar separado da pesquisa. Preciso do conhecimento daquilo que estou fotografando”, afirma.

    Durante sua estada no Museu Casa Alfredo Andersen, Wagner Melo estará imerso em pesquisas e interações com os curitibanos, buscando ampliar sua compreensão e contribuir com suas investigações.

    Para acompanhar o progresso e as novidades do projeto e as atividades desenvolvidas durante a residência, o público pode seguir as redes sociais do Museu Casa Alfredo Andersen (@museualfredoandersen) e do próprio artista (@wagnermelo.photoart).

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    RESIDÊNCIA – Desde 2019, o projeto de residência artística do Museu Casa Alfredo Andersen se propõe a receber artistas do Paraná, do Brasil e do mundo para uma temporada de produção e interação com o museu e seu acervo. Desde então, o Ateliê já recebeu diferentes nomes importantes da cena local como Rettamozzo e Alfi Vivern, e também abrigou o trabalho de artistas internacionais e outros projetos, como os italianos Alberto Salvetti e Christian Balzano, o chinês Tong Yanrunan e a japonesa Mayumi Taguchi.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Colégio de Ibaiti une inovação, moeda digital e sustentabilidade em projeto de reciclagem

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    O Colégio Estadual Aldo Dallago, em Ibaiti, no Norte Pioneiro, encontrou uma maneira de aliar a conscientização e o cuidado com o meio ambiente ao estímulo à inovação, além de envolver toda a comunidade escolar: o projeto “Movimento CEAD Recicla”.

    O projeto foi uma ideia da professora Erika Gelinski e tinha como proposta que os alunos se organizassem para encontrar uma solução para o descarte inadequado de resíduos no ambiente escolar e em suas imediações, especialmente tampas e garrafas plásticas.

    “Os alunos se encarregaram da divulgação de uma campanha sobre a arrecadação de garrafas PET, realizaram pesquisa sobre reciclagem e fizeram a conscientização da comunidade escolar”, conta.

    Nessa primeira etapa do projeto, as tampas e garrafas arrecadadas eram destinadas a uma ONG de Curitiba. Como forma de incentivo, a turma que mais arrecadasse seria premiada com uma pizza ao fim do semestre.

    Entretanto, ainda em 2024, a ONG deixou de coletar material reciclável. Isso fez com que o próprio colégio assumisse a atividade, que ficou a cargo do Clube de Ciências, implementado em agosto do mesmo ano. Os alunos do clube, então, idealizaram uma forma de otimizar o processo de coleta. Sob a supervisão do professor de Robótica, Matheus Vigilato de Morais, eles projetaram e construíram uma máquina para a contagem automática das garrafas.

    Utilizando uma placa Arduino e componentes desenvolvidos pelos próprios alunos, a máquina registra a coleta em um banco de dados e exibe, em um monitor fixado na parte frontal, a quantidade arrecadada por turma. “O processo é muito simples e foi desenvolvido para criar uma interação com a máquina o mais fácil, divertida, dinâmica e gamificada possível”, explica Matheus.

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    No mesmo ano, o dispositivo foi apresentado na feira de inovação do Norte Pioneiro do Estado – a GeniusCom, que acontece anualmente na cidade de Jacarezinho – conquistando o 2º lugar na categoria NP Maker Senior.

    “A proposta dos Clubes de Ciência é justamente aproximar os alunos da produção científica, estimulando a busca por soluções inovadoras com o desenvolvimento de tecnologias que impactem o seu cotidiano”, afirma o secretário estadual de Educação, Roni Miranda. “São 200 clubes no Paraná, que beneficiam 6 mil estudantes”.

    Com a arrecadação, surgiu a necessidade de se dar uma destinação ao material coletado. Assim, os alunos também desenvolveram um processo para a transformação das garrafas PET em filamentos para uso em impressoras 3D.

    “Com isso transformamos vários quilos de plástico que poderiam ser descartados de forma incorreta em novos produtos”, avalia Matheus. Utilizando a impressora 3D, cedida por ele à escola, são criados objetos para uso dos próprios alunos, como porta-mochilas e componentes para as aulas de robótica, por exemplo.

    “O projeto impacta positivamente o ambiente escolar, porque demonstra na prática as ações realizadas, além de instigar a participação dos demais alunos no desenvolvimento de novos projetos”, destaca o diretor Flávio Batista dos Santos.

    MOEDA PEDAGÓGICA – Para continuar estimulando a arrecadação do material reciclável, a equipe do Aldo Dallago apostou em outro incentivo: ao invés da pizza semestral, as turmas passaram a receber pelas garrafas coletadas uma moeda pedagógica digital, fruto de outro projeto da escola, o CEAD$. Mensalmente, para a turma que mais arrecada garrafas, são distribuídas cinco moedas para cada aluno.

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    O projeto CEAD$ foi inicialmente desenvolvido como uma estratégia para estimular os alunos a terem uma participação ativa nas aulas, melhorar a frequência e conscientizar sobre o ambiente escolar.

    A ideia foi concebida pelas professoras Erika e Selma Ramalho, com ajuda do professor Matheus, e consiste na distribuição semanal das moedas pedagógicas aos alunos como forma de premiação, considerando frequência, desempenho nos recursos educacionais digitais e rendimento diário.

    Elas podem ser utilizadas para a aquisição de itens, como material escolar, uniformes, brinquedos e alimentos, que estão disponíveis na loja virtual da escola, onde os alunos também verificam seu saldo e compras anteriores.

    “É um meio de incentivar os alunos a estudar mais, a se comportar nas aulas, a não faltar. Hoje em dia eu estou mais focado nos estudos”, diz o aluno Ryan Carlos dos Santos Reis, que está no 9º ano do Ensino Fundamental e tem feito bom uso das moedas arrecadadas. “Há pouco tempo eu comprei uma camiseta do uniforme”. Os itens comprados são entregues às quintas-feiras nas salas de aula.

    “A equipe gestora abraçou a causa, auxiliando na implementação, promovendo a loja entre os responsáveis e contribuindo com doações para torná-la ainda mais atrativa”, conta Erika. A iniciativa também recebe apoio da comunidade escolar na arrecadação de brindes.

    Segundo ela, o projeto comprova que a colaboração e o trabalho em equipe podem transformar o ambiente educacional, tornando a experiência escolar mais envolvente e significativa para todos.

    Fonte: Governo PR

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