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Fortalecimento do CEDCA marca luta do Estado e sociedade contra exploração sexual infantil

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Esta quinta-feira (18), Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, é uma data emblemática no combate ao abuso e exploração de crianças e adolescentes. Um dos atores nessa área, além do Estado, é o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CEDCA/PR), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Social e Família.

Ele tem como principal objetivo fortalecer a rede de proteção e as ações conjuntas entre o poder público e as entidades representantes da sociedade civil. No ano passado, o CEDCA/PR realizou 27 reuniões, expedindo 81 deliberações e garantindo mais de R$ 82 milhões em recursos do Fundo Estadual da Criança e Adolescência.

O CEDCA/PR, composto por 24 representantes e suplentes da sociedade civil e 24 representantes e suplentes governamentais, formula, delibera e controla ações referentes à criança e ao adolescente em todos os níveis, segundo leis federais, estaduais e municipais, em reuniões abertas à comunidade. “Trabalhamos de forma contínua para que os direitos não sejam sejam esquecidos ou violados, garantindo que as crianças e adolescentes sejam ouvidos”, enfatizou o presidente do CEDCA/PR, Adriano Roberto dos Santos.

Segundo Débora Reis, conselheira do CEDCA/PR, o Paraná está se destacando nacionalmente em diversas frentes. “Conseguimos implementar Orçamento da Criança e Adolescente (OCA) por iniciativa do CEDCA. Com ele, estamos investido para a criança e adolescente e monitorando o quanto está sendo garantido para essa área. Outro ponto é o Fundo da Infância e Adolescência (FIA), que investe em políticas e iniciativas em prol da criança e do adolescente”, comenta.

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As parcerias com o setor privado são fundamentais para o enfrentamento à violência e no fortalecimento das políticas de prevenção e garantia de direitos.

A Associação de Promoção à Menina de Ponta Grossa (Apam), que atua com ações de fortalecimento de vínculos de crianças e adolescentes, recebeu, por exemplo, R$ 102,6 mil do FIA. O recurso será aplicado em aquisição de equipamentos para o projeto de inclusão digital da entidade. Serão beneficiadas 140 crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, que frequentam o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos da Apam, além dos funcionários da associação e, posteriormente, os familiares e pessoas da comunidade.

No Oeste do Estado, foram repassados R$ 725 mil para três instituições. Em Foz do Iguaçu, as Aldeias Infantis SOS Brasil receberam R$ 199,7 mil voltado ao projeto Cambalhota e R$ 200 mil ao Um Olhar para o Futuro. Já o Núcleo Criança de Valor (NCV), também de Foz do Iguaçu, recebeu R$ 125,3 mil para investimento no projeto Impactando Crianças e Adolescentes em Meio a Pandemia.

“É muito importante destacarmos as parcerias. As organizações realizam o atendimento direto de prevenção, desenvolvimento e garantia integral dos direitos das crianças”, afirmou o representante da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, Rodrigo Silva Bonfim..

Outro grande destaque na proteção das crianças e adolescentes paranaenses é o investimento em Conselhos Tutelares em 12 cidades do Paraná. São mais de R$ 15 milhões destinados para as construções, com recursos oriundos do FIA.

Para o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, o trabalho do Conselho é essencial para a garantia de direitos. “Nosso agradecimento e reconhecimento a todos os conselheiros municipais, estaduais, que por meio de um trabalho voluntário realizam esse cuidado tão importante para as nossas crianças e adolescentes, ações que impactam diretamente a vida de cada uma delas. Por meio de muitas deliberações, conseguimos ver o quão importante é esse trabalho”, completou.

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SAÚDE – Na saúde, a Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Estado conta com 26 hospitais de referência que promovem o atendimento das pessoas em situação de violência sexual (aguda, até 72 horas após a ocorrência) de forma integral e humanizada. Esses serviços funcionam de forma ininterrupta e contam com equipe multidisciplinar que realiza o cuidado em saúde, acolhimento das vítimas, exames e o tratamento necessário. As demais situações são atendidas nos demais pontos da RAS, conforme avaliação de risco.

O Paraná possui, também, quatro Serviços de referência macrorregionais para o procedimento de interrupção da gravidez prevista em lei em decorrência de violência sexual. Caso ocorra a violência sexual, o usuário deve procurar um serviço de atendimento o mais rápido possível.

Em parceria com a Secretaria da Segurança Pública (Sesp), em 2020, foi firmado um Termo de Cooperação Técnica, onde os peritos do Instituto Médico Legal (IML) realizam a coleta dos vestígios de violência sexual, em até 72 horas, no próprio hospital de referência, não havendo mais a necessidade da pessoa o cuidado humanizado e em tempo oportuno.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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