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Evolução constante da Portos do Paraná é destaque em seminário sobre direito portuário

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A evolução na movimentação de cargas nos portos paranaenses e as recentes inovações realizadas na Portos do Paraná foram destaque na abertura do 3º Seminário de Direito Portuário do Trabalho, realizado em Curitiba, nesta quinta-feira (25). O evento, que acontece até sexta-feira (26), discute a gestão dos portos brasileiros e as relações das empresas e operadores com os trabalhadores portuários.

Em 2023, os portos paranaenses superaram pela primeira vez a marca de 60 milhões de toneladas movimentadas ao longo de um ano. De acordo com o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, os resultados foram conquistados por meio de uma relação harmoniosa entre a empresa pública, os operadores portuários e os trabalhadores, com destaque no diálogo entre os entes envolvidos.

“Fizemos uma movimentação histórica, mas respeitando todas as condições trabalhistas. Aqui no Paraná, nós construímos uma relação muito próxima com os sindicatos, o que tem atraído a atenção dos outros portos do Brasil”, afirmou.

A evolução dos processos e das relações entre os agentes da Portos do Paraná tem sido reconhecida sistematicamente ao longo dos últimos anos. Os portos paranaenses foram eleitos pelo Ministério de Portos e Aeroportos, pela quarta vez seguida, pela melhor gestão do Brasil e, por três anos consecutivos, o primeiro colocado na categoria Conformidade Regulatória pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq).

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“Isso demonstra para o Brasil todo que o Paraná tem sua expertise e que vem desenvolvendo ações importantes em prol das relações de trabalho e da logística, como um todo”, disse Garcia.

A diretora-executiva do Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalho Portuário do Paraná (OGMO/PR), Shana Bertol, pontuou que o crescimento do porto, tanto em movimentação, quanto em investimentos, favorece um amadurecimento na discussão jurídica das relações de trabalho na área. “Com o porto crescendo e se desenvolvendo, todos ganham e a gente consegue construir um ambiente com maior segurança jurídica”, afirmou.

De acordo com a diretora do OGMO/PR, os portos paranaenses registraram em 2023 redução de 13% nos níveis de acidentes de trabalho, além de ter batido o recorde de dias seguidos sem ocorrências de acidentes, com 60 dias sem inconformidades.

SEMINÁRIO – As relações dos trabalhadores portuários com operadores são regidas por uma legislação própria. O objetivo do seminário é discutir as competências do OGMO na gestão da mão de obra portuária, tratar do direito ao adicional de risco pelos trabalhadores dos portos e abordar as discussões sobre os vínculos de exclusividade e prioridade nas contratações.

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“Esse universo do trabalho portuário é muito diferenciado. Nem regido pela CLT ele é. Por isso é muito importante que nós tenhamos uma atenção muito grande a estes trabalhadores, fomentando discussões, levantando problemas e apontando soluções”, afirmou o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Augusto Caputo Bastos.

O seminário reuniu também representantes de administrações portuárias de todo o Brasil, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, do Ministério Público do Trabalho, do Sindicato dos Trabalhadores Portuários, do Sindicato dos Operadores Portuários, da Federação dos Operadores Portuários e da prefeitura de Paranaguá, entre outros.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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