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Evento do CBMPR marca início da operação de prevenção e combate a incêndios florestais

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O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) promoveu nesta quinta-feira (23) o 1º Workshop de Prevenção e Combate ao Incêndio Florestal, com o objetivo de apresentar as estratégias de atuação frente aos incêndios florestais, tendo em vista a presença do fenômeno La Niña. Realizado no auditório da Sanepar, no bairro Tarumã, em Curitiba, o evento reuniu representantes de órgãos e entidades públicas e de empresas privadas.

“O Corpo de Bombeiros realiza anualmente a sua operação de prevenção e combate aos incêndios florestais. Percebemos essa necessidade de integração com outros órgãos que atuam nos incêndios florestais, seja na prevenção ou no combate, pois o trabalho é árduo e exige muitos recursos, então essa articulação é essencial”, explicou o subcomandante-gral do CBMPR, coronel Antônio Geraldo Hiller Lino.

O encontro marcou o início da Operação Quati João de 2024. “A operação dura vários meses e, durante esse tempo, faremos encontros virtuais em que serão relatados os atendimentos feitos e os prognósticos para o próximo período”, acrescentou o oficial.

OCORRÊNCIAS – Só nos primeiros meses de 2024 já foram registradas quase 4 mil ocorrências de incêndios florestais no Estado. Em todo o ano de 2023 houve pouco mais de 5,5 mil. Segundo dados do CBMPR, foi observado um aumento de ocorrências nos meses de julho a setembro do ano passado.

O alerta para esse tipo de incidente é maior para os próximos meses pois a presença do “La Niña” tende a favorecer a incidência de focos de incêndio ambiental. “Na região Sul, o efeito da La Niña é a diminuição da chuva, que deixa o ambiente mais seco, favorecendo a ignição e a propagação de incêndios”, explicou o coronel Hiller.

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“O evento foi uma grande oportunidade para que as instituições que atuam na prevenção, no combate, ou têm relação com a preservação do meio ambiente, pudessem conhecer como algumas instituições irão atuar para prever riscos, prevenir, mitigar, e caso seja necessário combater incêndios florestais neste ano, cujo risco de ocorrência é alto em função da La Niña”, disse uma das organizadoras do evento e integrante da Câmara Técnica de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal do CBMPR, a capitã Luisiana Cavalca.

A explicação para esse alerta é do representante do Simepar, Marco Jusevicius. Segundo ele, La Niña é um fenômeno que ocorre no Oceano Pacífico, onde há ocorrência de águas mais frias. Esse esfriamento causa uma modificação na circulação atmosférica que altera as condições que se espera de chuva e de temperatura em diversas partes do planeta. “Na região Sul, muitas vezes o efeito mais direto é não permitir a passagem de frentes, causando uma diminuição na atividade de chuva. Deixando o ambiente mais seco, você favorece a ignição e a propagação de incêndios”, disse.

O papel do Simepar nesse mutirão para minimizar os problemas causados pelos incêndios ambientais é estratégico: fornecer informações. “Os cenários e previsões apresentados são usados para que o CBMPR e os demais entes possam alocar recursos de antemão, se preparando para eventualmente entrar em ação”, disse Jusevicius.

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A Defesa Civil também esteve presente no evento, contribuindo com informações sobre planos de contingência para casos de emergências e sobre o Previna – Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza, criado em 2018 com o objetivo de prover mecanismos para a prevenção e o combate aos incêndios florestais nas Unidades de Conservação Estaduais.

“A integração entre as instituições para dar esse atendimento é muito importante, especialmente nesse período prévio de planejamento de prevenção para que nós possamos dar sempre a melhor proteção a população do Paraná, também com foco na preservação ambiental”, ressaltou o assessor de Comunicação da Defesa Civil, capitão Marcos Vidal.

PRESENÇAS – Também contribuíram com o evento a sociedade civil, representada por voluntários e empresas cuja atuação é fortemente ligada ao meio ambiente; o analista ambiental do Núcleo de Biodiversidade e Florestas do Ibama, Luis Cláudio Lot; André Luís Caxeiro, da Federação Paranaense de Montanhismo; o presidente da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias e da Brigada Caratuva, Rafael Gava; o diretor-executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Ailson Loper; e o gerente de Políticas Públicas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Amauri Ferreira Pinto.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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